AÇORES | Chega defende equilíbrio entre táxis e plataformas de aluguer de viaturas
O CHEGA reuniu com a Associação de Táxis de São Miguel, que manifestou a sua discordância quanto à intenção de se liberalizar o mercado das plataformas electrónicas para o transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados, os chamados TVDE.
O Presidente da Associação, António Feleja, manifestou preocupação quanto à facilidade com que as plataformas TVDE podem passar a operar na Região, quando os taxistas têm de passar por inúmeros processos para poderem estar na praça.
Na reunião, onde estiveram presentes os deputados do Grupo Parlamentar do CHEGA, José Pacheco e Olivéria Santos, bem como o deputado da Assembleia da República, Miguel Arruda, o CHEGA indicou a necessidade de se criar o equilíbrio entre os táxis e as plataformas electrónicas para que possam co-habitar com os clientes existentes.
“Não podemos dizer que não queremos as plataformas TVDE, o que queremos é que cumpram as mesmas regras que os taxistas. Os taxistas tiveram de investir para comprar a sua viatura, pagam as suas licenças, as suas inspecções, a limpeza das suas viaturas, quando os TVDE não cumprem com as mesmas regras”, explicou José Pacheco.
O líder parlamentar do CHEGA reforçou que as regras devem ser semelhantes, “e nos Açores as regras ainda devem ser mais apertadas, porque o mercado é muito pequeno”, referiu ao explicar que durante anos “exigiram regras apertadas aos taxistas. Quando começou a aumentar o turismo, tiveram de aprender inglês, tiveram de ter formações, mas agora dizem a esses mesmos taxistas que quem trabalha nas plataformas não tem problema sequer se nem souber falar português”. O CHEGA “não aceita esta liberalização sem regras e vai debater-se para que sejam implementadas regras bastante apertada, para que não haja discrepâncias entre quem cumpre com todas as regras e com quem entra agora no mercado”.
José Pacheco defendeu a existência de táxis na Região, e a sua importância, mas alertou que os táxis “não podem ser só para o turismo, mas também para os locais”, para que haja um equilíbrio e todos possam ganhar, desde que as regras sejam cumpridas.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU
