
Este fim de semana foi como uma paleta de cores na Biblioteca Auditório da Madalena, na ilha do Pico. A décima terceira edição do Azores Fringe Festival arrancou com 30 artistas presentes.
“O festival internacional de artes é uma explosão artística dos Açores para o mundo”, notou Terry Costa, o fundador da MiratecArts, entidade promotora do evento. “Este é o projeto cultural mais democrático do nosso país e incentiva à presença da diversidade, algo que cada vez mais necessitamos entre nós.”
O programa começou com a abertura da Feira Fringe e Exposição. Desde desenho a pintura, o poema visual a escultura, a ilustração a livros, uma cornucópia de talentos partilharam o seu trabalho em exposição, mostra execução de trabalhos e ainda workshops.
De São Miguel, a participação incluiu a Casa de Trabalho de Nordeste, Azores Gems and Minerals, Matéria 47, Sofia Afonso e suas obras de moda com escamas de peixe, e ainda Pedras de Lava de Catarina Alves. Da ilha do Faial, Pedro Cotovio e Pausa Artisans marcaram presença com trabalhos em madeira, assim como Cláudia Furtado com obras de scrimshaw; Maria Melo com ilustração e pintura e ainda Tricia Walters da Vaca Pintada que apresentou uma oportunidade de pintura ao ar-livre. Santa Maria também esteve presente com “Tá Rekim” de Mina Sousa. Da ilha do Pico, os artesãos e artistas presentes incluíram Ana Azevedo, Barro & Barro, Basalto Cosméticos, Diana Silva Artesanato, a costureira Maria de Fátima Freitas, e Pico Rocks by Sãozinha.
Da ilha das Flores, o grupo “The Hortênsias” animou as ruas e corredores do edifício com sua performance. O jovem micaelense, RAFA, estreou a sua primeira música original. E da companhia terceirense, Cães do Mar, chegou mais um espetáculo de teatro físico sem palavras, AMIJIK, com Catarina Mota e direção de Ana Brum, e ainda um workshop de escrita por Peter Cann.
Diana Zimbron apresentou o seu novo trabalho de escrita, “A Poção da Felicidade”, acompanhado por ilustrações de Sónia Terra na exposição, que também inclui obras de Tiago Resende, Ronny Lemos, Judy Rodrigues, FRANCzero e os Sorrisos de Pedra de Helena Amaral, a celebrar uma década deste projeto com MiratecArts. A exposição continua na Biblioteca da Madalena, visitável na hora do expediente e durante eventos, até ao mês de junho. O Fringe continua pela ilha do Pico, às terças no Museu dos Baleeiros, quintas no Auditório Municipal das Lajes do Pico e sextas no Auditório da Madalena, e os Shorts@Fringe a acontecer nas outras ilhas dos Açores.
Para mais informações sobre o festival visite azoresfringe.com e junte-se na página oficial no Facebook: Azores Fringe Festival, para novidades diárias.
MIRATECARTS/RÁDIOILHÉU