
O CHEGA é, e vai ser sempre, fiscalizador da acção do Governo Regional, fazendo pressão para que faça mais e melhor, em prol dos Açores e dos Açorianos. O líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, que falava a propósito de uma declaração política apresentada pela IL que pedia reformas na Região, afirmou que “este Governo tem falhado, mas também tem feito coisas positivas”, embora sejam as falhas que sobressaem.
Para José Pacheco “reformar é pouco. Temos de cortar com o passado, temos de fazer diferente. Quando falamos em reformar, ficamos com a ideia de que vamos apenas «lavar a cara» a algo”. Falando nas várias denúncias com que os deputados do CHEGA têm sido constantemente confrontados, José Pacheco reforçou que o CHEGA é fiscalizador deste Governo, “mas não somos muleta, como alguém dizia aqui neste Parlamento. As pessoas lembram-se é das coisas que estão mal e nós estamos cá para fiscalizar”.
Até porque, afirmou, a alternativa “são aqueles senhores [bancada do PS] que estiveram aqui 24 anos. É Francisco César a alternativa? São estes senhores que fazem barulho, mas não trazem ideias nova?”, questionou.
Por isso, reforçou que a Região não precisa de reformar, precisa é de “cortar com o passado e fazer diferente” e lembrou o PS que “se estivesse tudo bem no passado, o Povo não os tinha posto em casa, nem tinha posto o CHEGA neste papel fiscalizador”.
O líder parlamentar reconhece que o Governo de coligação “talvez não estivesse preparado para ser Governo”, mas, já que está no poder, “tem de se desengatar. É como uma herança, tem de lidar com isso. E este Governo vai ter de se desengatar, com a pressão que o CHEGA está a fazer. Quer goste quer não goste”.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU