
Em Água de Pau, os candidatos do CHEGA pelo círculo eleitoral dos Açores transmitiram várias propostas que vão apresentar na Assembleia da República para ajudar a melhorar a vida dos Açorianos, nomeadamente ao nível da habitação. O cabeça-de-lista do CHEGA Açores às próximas eleições legislativas, Francisco Lima, destacou a proposta do CHEGA para agilizar os projectos de auto-construção que dependem das verbas do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, e que correm o risco de ter de ser devolvidas.
Num concelho que, à semelhança do resto do país, se debate com falta de habitação, Francisco Lima elencou a proposta de criar na Região uma delegação do Instituto da Habitação e da Reabilitação urbana, I. P. (IHRU, I. P.) “para que os projectos sejam aprovados rapidamente. Neste momento existem atrasos de vários meses na aprovação de projectos e há o risco sério do PRR não se executar e ter de ser devolvida verba à União Europeia por incapacidade e incompetência do Governo da República, de Luís Montenegro, que nada fez para desburocratizar este país”.
Nas ruas de Água de Pau, Francisco Lima, que se fez acompanhar do líder do CHEGA Açores, José Pacheco, e dos restantes membros da lista às próximas legislativas, foi sendo confrontado com “a indignação das pessoas. Principalmente de quem trabalhou uma vida e recebe uma reforma de miséria e que vivem ao lado de pessoas que não têm de trabalhar porque têm tudo dado”.
Muitos felicitaram o CHEGA pelo trabalho que tem desenvolvido a nível regional para que se baixe o Rendimento Social de Inserção (RSI), pedindo que o CHEGA não deixe cair esta bandeira. “As pessoas não suportam esta situação. É uma questão de justiça social. Não podemos ter milhares de pessoas sem trabalhar quando os reformados ou os agricultores, sofrem com baixas reformas ou por falta de mão-de-obra nos seus negócios, porque alguém tem de pagar essa fatura”, reforça Francisco Lima.
O cabeça-de-lista até fez uma comparação entre a votação do CHEGA e os concelhos em que existem mais beneficiários do RSI. “Nas zonas em que há mais RSI é onde o CHEGA tem mais votos. Quem vota no CHEGA são os indignados que suportam essa situação de parasitismo social, por isso ouvimos tantas pessoas indignadas”, referiu Francisco Lima que adianta que o CHEGA defende o RSI, mas para quem realmente precisa. “Não aceitamos que haja pessoas em idade de trabalhar que estejam em casa sem fazer nada. Isso indigna as pessoas e o CHEGA vai lutar sempre contra isso”, concluiu.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU