O Presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) destacou o “sucesso” do ‘Touro 23’, que terminou este domingo, na ilha de Santa Maria, realizando um “balanço extremamente positivo” do exercício pela forma como decorreu.
“Podemos considerar que o exercício foi um sucesso, porque conseguimos cumprir os objetivos que trazíamos”, realçou Rui Andrade em declarações aos jornalistas.
“O exercício permitiu-nos fazer aquilo que era a nossa intenção: elevar o nível de exigência ao sistema de proteção civil, aumentar os níveis de stress, testar a articulação das várias entidades que estavam a jogar o exercício nos seus diversos níveis, tanto no plano municipal, como no plano regional”, explicou.
Este ano, o maior exercício organizado pelo SRPCBA teve como ponto de partida um cenário de meteorologia adversa com a emissão de um aviso vermelho para precipitação, vento e agitação marítima, que afetou, sobretudo, Santo Espírito e Santa Bárbara, freguesias onde foram simulados 12 incidentes – obstruções de vias de acesso, falhas nas comunicações fixas e móveis, desaparecidos no mar e em terra, busca e salvamento, acidente multivítimas – que desencadearam diversos pedidos de socorro e o empenhamento de meios.
Segundo Rui Andrade, que acompanhou no terreno o desenrolar das operações do exercício, o simulacro permitiu provar que “o sistema de proteção civil dos Açores demonstrou ter capacidade de resposta e resiliência para poder acudir em situações de emergência”.
Para o Presidente do SRPCBA, “este sucesso” resulta do “trabalho, do empenho, do profissionalismo e do compromisso das entidades envolvidas”.
O ‘Touro 23’ contou com a participação de mais de 200 pessoas, com intervenção direta e indireta, entre operacionais, entidades e figurantes, a quem o responsável pela Proteção Civil Açoriana deixou “uma mensagem de reconhecimento pelo desempenho e agradecimento por toda a dedicação”.
Além das 22 entidades, entre agentes de proteção civil e entidades com responsabilidade na área da proteção civil, na edição deste ano esteve presente um grupo de observadores, constituído por elementos do comando dos corpos de bombeiros da Graciosa, Faial, Pico e Flores e por parceiros dos projetos comunitários UMEMAC e PLESCAMAC3.
