O líder parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, afirmou hoje que a redução dos índices de pobreza no arquipélago deve ser “motivo de satisfação para os açorianos, não de frustração, como o PS quer fazer crer”.
“A taxa de risco de pobreza nos Açores passou de 31,8%, em 2019, para os atuais 24,2%. São menos 7,6%. A Região passou também de uma taxa de privação material e social severa de 15% para 8%, cerca de metade daquilo que existia em 2019”, apontou.
O presidente da bancada social-democrata falava aos jornalistas no final de uma reunião com a delegação da Cáritas na ilha do Faial, em que esteve acompanhado pelos deputados Salomé Matos, Délia Melo, Cecília Estácio, Luís Raposo, Paulo Simões, Carlos Freitas e Paulo Rui Chaves.
De acordo com João Bruto da Costa, “tirando o ano de 2020, que foi atípico, e por isso, não considerável, os valores atualmente são os mais baixos de sempre na história da Autonomia”.
O líder da bancada social-democrata reconheceu que a pobreza é ainda um “fenómeno enraizado na Região” e que mereceu, desde muito cedo, reparos da parte do PSD/Açores, mas que agora começa a registar “uma evolução positiva ao nível dos dados do Instituto Nacional de Estatística”.
Por essa razão, frisou, “estes dados são motivos de satisfação e não de frustração, o que nos estimula a continuar a fazer um bom trabalho”.
Para o líder parlamentar social-democrata, “os resultados são fruto da aposta do Governo da Coligação PSD/CDS/PPM no combate eficaz aos baixos rendimentos e à pobreza nos Açores”.
“Vimos à Cáritas para dar a nota do nosso empenho enquanto partido que suporta o Governo, de prosseguir com o trabalho de melhoria dos rendimentos dos açorianos e de um trabalho de maior proximidade”, reforçou.
João Bruto da Costa condenou assim o presidente do PS/Açores por “puxar a Região para baixo e está neste bota-abaixo relativamente a estes números quando são os melhores de sempre da Autonomia”.
João Bruto da Costa elogiou ainda “o trabalho de voluntariado desenvolvido pela Cáritas junto dos mais desfavorecidos nos Açores”.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU