
O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República pelos Açores Paulo Moniz realçou hoje a definição de “uma Polícia de proximidade e de visibilidade” junto dos cidadãos e em espaços públicos, “como elementos de segurança e dissuasão de práticas ilícitas, defendida pelo Governo da República”.
Paulo Moniz falava no final de uma reunião com o Comando da Polícia de Segurança Pública dos Açores (PSP), em Ponta Delgada.
“Para além da Polícia de proximidade, defendemos uma polícia de visibilidade, cuja presença se faça sentir presente nas ruas, nas cidades, nas vilas, no nosso dia a dia”, acrescentou.
O deputado eleito pelo círculo eleitoral dos Açores advogou também “que essa dinâmica só é possível atingir se houver efetivos com meios nos Açores, tratando-se de uma questão de fundo com uma circunstância única no país”.
O parlamentar social-democrata apontou, a título de exemplo, “que não é possível um agente disponível em qualquer outra ilha, numa terça-feira à tarde, seja deslocado para eventual reforço circunstancial para outra cidade em São Miguel na mesma tarde, por seremos um arquipélago e não um território contíguo, como acontece no Continente”.
Em declarações aos jornalistas, o deputado do PSD/Açores admitiu “que um quarto das infraestruturas da PSP necessita de intervenção e faremos sempre questão de apontar estas prioridades”.
Além disso, Paulo Moniz entende que “a circunstância arquipelágica obriga a que o reforço de efetivos seja bastante mais ponderado e bastante mais incisivo do que num território contínuo como o Continente”.
“Este reforço de meios humanos, meios físicos e manutenção de instalações tem sido um pouco descuidado ao longo dos anos e, exatamente por este motivo, tem merecido da parte do Governo da AD – Aliança Democrática (PSD, CDS, PPM) uma atenção muito particular”, concluiu.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU