Na ilha de São Jorge, o CHEGA deparou-se com vários problemas que já tinha denunciado e que até agora não tiveram solução. Como o caso do porto do Topo, onde os problemas da grua e da marcação no chão só foram resolvidos depois da denúncia do CHEGA, mas onde ainda falta intervir no caminho de acesso “que continua em muito mau estado”. Além disso, “a obra deste porto, daquilo que sabemos, foi mal projectada e há problemas que começam a surgir. É preciso fazer um trabalho sério neste porto, caso contrário, não se vai conseguir salvar este porto e os milhões que foram aqui investidos”, alertou José Pacheco, líder do CHEGA Açores e cabeça-de-lista por São Miguel nas próximas eleições regionais, que está em campanha eleitoral na ilha de São Jorge para as eleições legislativas regionais do próximo dia 4 de Fevereiro.
Ainda ao nível dos portos, na Calheta, a grua apresenta sinais visíveis de degradação – problema que o CHEGA já denunciou – mas que ainda não teve solução. “Aquela grua faz falta aos pescadores, às empresas marítimo-turísticas”, referiu José Pacheco que defende que em vez de se prometerem grande obras, é necessário melhorar o que já existe. “Quando se abre uma estrada nova, começam os estudos, as expropriações, leva muito tempo e custa muito dinheiro. Esta parte que não percebo é porque não se melhoraram ainda as estradas que existem em vez de se prometer uma grande estrada, que acho que quem a promete nem acredita que se vá concretizar”, referiu José Pacheco acerca das acessibilidades terrestres em São Jorge.
Mas há também as acessibilidades aéreas e o transporte marítimo que é importante melhorar, não só em São Jorge, para que “nenhuma ilha fique afastada dos grandes centros, embora sempre tendo em atenção as diferenças que cada ilha tem”.
No Topo e na Calheta falou-se ainda da necessidade de se valorizar o queijo da ilha: “um produto de excelência, que podia estar mais valorizado e podia estar a ser vendido de forma mais eficaz e a um preço muito melhor. Temos de trabalhar com os produtores, com as indústrias, e o Governo tem a responsabilidade de ser bom mediador, e fazer esse trabalho que penso não está bem feito”, denunciou o líder regional do CHEGA, acompanhado de vários dirigentes regionais do partido, bem como do cabeça-de-lista do CHEGA à ilha de São Jorge, Valdemar Furtado, e os elementos que compõem a lista por este círculo eleitoral.
A crise na habitação e o problema das dependências, que são transversais a todas as ilhas, também são questões que afectam a ilha de São Jorge e que o CHEGA pretende ver resolvidas, quer através de um eficaz plano de habitação, quer com uma forte aposta na prevenção através do desporto e da cultura, respectivamente.
CHEGA/RÁDIOILHÉU