CALHETA | Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas assinalou Dia Mundial da Árvore com plantação de espécies endémicas na Fajã dos Cubres
O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, assinalou o mais recente Dia Mundial da Árvore, no passado dia 21 de março, com uma iniciativa de plantação de espécies de plantas endémicas dos Açores, realizada na Fajã dos Cubres, na ilha de São Jorge, e que teve como objetivo destacar os benefícios das árvores e da floresta para o meio ambiente e para a sociedade em geral.
Alonso Miguel sublinhou o “papel fundamental das árvores na manutenção do equilíbrio ecológico, no sequestro de carbono, na proteção do solo, ou ainda criando habitat para a biodiversidade local”.
Para além disso, “contribuem para a regulação do clima e para a prevenção de desastres naturais, como inundações e movimentos de vertente”.
Para o Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, “também a nível social, as árvores desempenham uma função importante, na melhoria da qualidade de vida das pessoas, pois criam ambientes mais agradáveis e saudáveis para se viver, condições de lazer e recreativas, propícias para a prática de atividades ao ar livre e para a promoção de hábitos de vida saudáveis”.
“De forma simbólica, a plantação foi feita em plena Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge, que celebrou no dia 20 de março o seu sétimo aniversário, pretendendo assim sensibilizar a comunidade para a importância de se desenvolver a cidadania ativa e consciência ecológica, bem como estimular a responsabilidade comum em perspetivar um desenvolvimento sustentável e de legar um património natural equilibrado para as gerações futuras”, acrescentou o governante.
O Secretário Regional realçou “a aposta no investimento da produção de plantas endémicas e autóctones dos Açores através de projetos LIFE em curso, coordenados pela Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, e que vêm responder precisamente às necessidades de conservação dos valores naturais” dos Açores.
“Temos a responsabilidade de proteger e promover a floresta nativa, uma vez que ela assume um papel essencial na conservação da biodiversidade, na produção de oxigénio, na regulação climática, na conservação dos solos e da água, para além de ser uma fonte de recursos naturais”, concretizou.
GRA/RÁDIOILHÉU