REGIÃO | Marinha e AMN alertam para agravamento da agitação marítima nos Açores nos próximos dias
A previsão do estado do mar e do vento aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima no arquipélago dos Açores a partir da madrugada de domingo, 26 de fevereiro, até à madrugada de terça-feira, 28 de fevereiro.
A agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante Oés-noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os dez metros e uma altura máxima de 17 metros, com um período médio a variar entre os 13 e os 17 segundos. São esperados ventos provenientes do quadrante Oeste, com uma intensidade média de 80 km/h e com rajadas até 100 km/h.
Assim, a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional recomendam, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.
Recomenda-se também o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias dos Portos sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem.
À população em geral desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco.
Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.
MARINHA/RÁDIOILHÉU