REGIÃO | “Foi o PS que enterrou a SATA” denuncia o Chega que não quer “nem mais um cêntimo” na Azores Airlines
O CHEGA voltou a reafirmar no Parlamento Regional que “é um disparate a dívida da SATA” e por isso mesmo entende que não deve ser injectado “nem mais um cêntimo” na Azores Airlines, que deve ser separada da SATA Air Açores pela importância que tem para a coesão das ilhas.
O deputado José Pacheco, que falava durante o debate de urgência sobre transportes apresentado pelo Bloco de Esquerda, reforçou que “foi o Partido Socialista que afundou a SATA. Os senhores afundaram a SATA e os açorianos percebem quem foi o cangalheiro da SATA”, disse apontando para o PS. Desta forma, o parlamentar salientou que é necessário acabar com rotas deficitárias da companhia aérea regional, já que “uma companhia aérea que voa para fora dos Açores por capricho, tem de dar lucro, caso contrário tem de acabar”.
O CHEGA voltou a defender que “é fundamental” separar a SATA Air Açores da Azores Airlines. A SATA Air Açores reforça a união das nove ilhas dos Açores enquanto a Azores Airlines tem apostado em rotas deficitárias e que, se continuar a não dar lucro “acabe-se com ela”. E reforçou que a SATA Internacional não pode continuar a afundar todo o Grupo SATA nem pôr em causa a SATA Air Açores. Para José Pacheco, o actual governo tem “a obrigação moral de resolver isso. Se tivermos de fechar a SATA Internacional, fechamos” e a TAP tem de cumprir com as obrigações de serviço público que também tem, já que tem sido apoiada financeiramente, “e tem de ligar o maior número de ilhas possível”.
No debate, o parlamentar lembrou que relativamente às ligações da SATA à Diáspora os emigrantes açorianos “têm sucessivas queixas da SATA”. É por isso que defende que “a questão da SATA é para se resolver em nome dos nossos filhos e dos jovens”, apelando ao Presidente do Governo Regional que haja uma solução para a situação da SATA.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU
