O CHEGA Açores acusa o Governo da República de desprezar os lavradores dos Açores que ficaram de fora dos apoios, anunciados pelo Governo de António Costa, para compensar o aumento dos custos de produção na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Para o deputado José Pacheco o facto de os Açores, e a Madeira, não estarem incluídos nas medidas do Pacto para a Estabilização de Preços dos Bens Alimentares, mostra “o desprezo que António Costa tem para com a lavoura Açoriana que dá um contributo muito importante ao todo nacional e é um dos principais sectores de actividade da Região”.
O CHEGA entende que a exclusão dos agricultores Açorianos destes apoios “não faz qualquer sentido”, já que o arquipélago é a região do país mais afastada dos mercados internacionais, o que implica custos de produção superiores àqueles que se verificam no continente.
Estas medidas, que pretendem compensar as explorações agrícolas pela subida dos custos de produção devido à guerra da Ucrânia, “são mais do que justas e devem ser aplicadas a todo o território nacional, e os Açores não são excepção. Esta é uma medida que não se compreende, mas à qual já estamos habituados: veja-se o exemplo do Programa Apoiar Freguesias que também não contemplava as freguesias dos Açores e da Madeira”, referiu José Pacheco.
Sendo estes apoios da responsabilidade do Ministério da Agricultura, o CHEGA garante que vai mobilizar-se no sentido de garantir que os agricultores dos Açores sejam incluídos nestas medidas excepcionais, “porque a lavoura Açoriana sofre ainda mais com os sobrecustos da insularidade”. José Pacheco garante que “o CHEGA não vai esquecer este assunto. Numa altura em que a sociedade se debate com tantas dificuldades e a lavoura é um dos pilares da nossa economia, não faz sentido que fiquem de fora deste apoio”, conclui.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU