REGIÃO | Agenda. Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II traz uma programação variada a São Miguel
O Teatro Nacional D. Maria II encerrou as suas portas para obras de requalificação em janeiro deste ano. Por isso, para continuar a sua vida fora de portas, desenvolveu o projeto Odisseia Nacional que anda a percorrer Portugal. Depois de ter passado por alguns concelhos das regiões Norte e Centro, o projeto chega agora aos Açores, numa viagem que vai passar pelo Faial (Horta), São Miguel (Ponta Delgada e Ribeira Grande) e Terceira (Angra do Heroísmo) durante o mês de julho.
Concretamente em São Miguel, a programação inclui a inauguração da exposição “Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país” com curadoria de Tiago Bartolomeu Costa, dia 8 de julho às 17h00, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. Segue-se à inauguração, pelas 19h00, o debate Ligações artísticas, complementaridades e diálogos entre a palavra e o visual moderado por Tiago Bartolomeu Costa e com a participação de André Menezes Melo, João Mourão e Mariana Pacheco de Medeiros. No dia 9 de julho, às 15h, haverá uma oficina e nova visita guiada à exposição. Toda a programação é de entrada livre.
A 14 de julho será apresentado o espetáculo “Casa Portuguesa”, de Pedro Penim, no Teatro Micaelense, às 21h30, para além de vários ciclos de formação destinados a profissionais de cultura e integrados no programa de formação Nexos.
Ainda haverá a apresentação do projeto participado pela comunidade local “Canta conto conta”, desenvolvido pela editora Discos de Platão, no dia 22 de julho, na Ribeira Grande.
A exposição “Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país” estará patente entre 8 e 29 de julho, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, e parte de materiais documentais (figurinos e trajes, fotografias, registos sonoros e audiovisuais, programas, objetos de cena, imprensa) para produzir um comentário crítico à história social e política que o país construiu, partindo da história do Teatro Nacional D. Maria II e da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, desde a ditadura do Estado Novo até à atualidade.
ACAC/RÁDIOILHÉU
