A deputada do PSD/Açores Sabrina Furtado sublinhou hoje que o voto favorável à extinção da empresa pública Azorina, “foi coerente, porque votámos contra a sua criação em 2009, e porque todo o processo acautelou a integração e os direitos dos seus trabalhadores”, adiantou.
A social democrata realçou que a empresa “apenas servia para duplicar serviços que a administração pública regional pode assegurar e, mais do que isso, manteve-se a paz social, através de boas conversações com os trabalhadores, numa ação que parece incomodar o Partido Socialista”, disse.
“Sempre que este governo tomou a iniciativa de extinção de empresas públicas, fê-lo respeitando os trabalhadores, bem como a salvaguarda dos seus direitos laborais”, visando “processos limpos e transparentes, e mesmo reuniões individuais com todos eles, que eram 207 neste processo da Azorina”, disse igualmente a social democrata.
Segundo Sabrina Furtado, “o PS trouxe-nos aqui uma descrição do que o próprio PS nos habituou, precisamente a promoção de toda a precariedade que imprimiu nos trabalhadores açorianos”
E recordou que, no relatório do Tribunal de Contas de 2016 da auditoria à Azorina, “está bem claro que, no recrutamento de trabalhadores, aquela empresa não promoveu a prévia divulgação pública das ofertas de trabalho, nem assegurou a igualdade e a não discriminação entre todos os candidatos”, citou.
A deputada do PSD/Açores frisou que “estamos a falar de 207 reuniões individuais, 188 trabalhadores integrados na administração pública regional em carreira equivalente, sendo que 170 deles terão um acréscimo salarial, e 18 deles verão ligeiramente diminuído o seu vencimento”.
“As carreiras e a integração foram respeitadas e os trabalhadores, depois de esclarecidos, optaram pelo que lhes seria mais favorável”, concluiu.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU