
O Grupo Parlamentar do CHEGA Açores já se tinha manifestado contra o aumento das subvenções dos partidos políticos, uma proposta do PS aquando da discussão do Orçamento do Estado de 2025, e já tinha denunciado que esse aumento iria ter um impacto de milhares de euros no Orçamento da Assembleia Legislativa Regional.
A questão vai ser debatida esta semana, no Plenário, tendo já sido anunciado que o Presidente da Assembleia Legislativa Regional, Luís Garcia, chegou a acordo com PS e PSD para que haja um corte de 50% nos aumentos das subvenções partidárias – que vão custar mais de 655 mil euros por ano se nada for feito. O CHEGA exige que este corte seja mais radical e o líder do Grupo Parlamentar do CHEGA, José Pacheco, defende que os partidos devem continuar a receber aquilo que já recebiam, sem aumentos.
“PS e PSD já mostraram que não pretendem abdicar de mais dinheiro no ordenado dos políticos, nem no financiamento dos seus partidos. Quando sabemos as dificuldades que a maioria dos Açorianos está a passar, os dois maiores partidos querem continuar a financiar-se. O CHEGA não concorda com estes aumentos, já o disse publicamente e está a apresentar propostas para que o corte no financiamento dos partidos vá mais além nos Açores”, referiu José Pacheco.
“Este dinheiro deve ser aplicado nos Açorianos, deve ser direccionado para que haja mais habitação, para que haja melhor saúde. Os políticos e os seus partidos não podem continuar a ser financiados além do que é justo”, manifestou o líder parlamentar que lembrou que desde Janeiro os deputados do CHEGA têm vindo a doar todos os meses 5% do seu ordenado, que foi aumentado também devido ao Orçamento de Estado para 2025.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU