A falta de efectivos policiais nos Açores tem sido uma preocupação do CHEGA – e da própria comunidade – mas falta saber quantos elementos são necessários realmente para fazer face às necessidades açorianas. É neste sentido que o deputado José Pacheco defende que seja feito um estudo para se quantificar de quantos elementos precisam as esquadras dos Açores “porque também há trabalho administrativo, não é só trabalho de rua”.
“É de senso comum que faltam polícias nos Açores. Também não podemos tapar o sol com a peneira porque é completamente errado. Andamos há muitos anos a dizer que faltam elementos, mas a verdade é que nem o SINAPOL consegue quantificar quantos são”, refere o deputado José Pacheco que desafiou o Ministro da Administração Interna – que amanhã estará em São Miguel – a avançar com o referido estudo. José Pacheco falava no final de uma reunião com António Santos do SINAPOL – Sindicato Nacional da Polícia, que avançou com a própria orgânica do Comando Regional dos Açores, desfalcada, para explicar a necessidade de reforçar os efectivos na Região.
Para José Pacheco “há um sentimento de insegurança que não é de hoje. Tem havido um aumento de efectivos, mas outros elementos vão para a reforma”, explicou enquanto acrescentou que “a segurança da população não está posta em causa. Mas não queremos ter de resolver os problemas quando a segurança for colocada em causa, porque já temos alguns problemas graves”.
A reunião com o SINAPOL surge no seguimento de um comunicado do Comando Regional da PSP nos Açores criticando um voto de protesto pela negligência a que o Governo da República tem vindo a votar as forças de segurança. O documento votado por unanimidade na Assembleia Regional avançava a necessidade de, pelo menos, mais 200 agentes para suprimir as reais necessidades na Região.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU