As paisagens, cores e cantos da Ilha Terceira, Açores, foram palco das gravações da nova telenovela da SIC “Senhora do Mar”.
A estreia, que se realizou na passada segunda-feira, dia 5 de fevereiro, contou com a vinda do elenco à Ilha Terceira, que visionou o primeiro episódio da novela.
“Quando pensámos nesta história queríamos um sítio que fosse especial, com uma mística especial e tivesse gente que também fosse especial. Foi aí que, rapidamente, percebemos que estava na altura de virmos para a Terceira”, afirmou Daniel Oliveira, diretor de programas da SIC.
De acordo com o Presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, Marcos Couto, a gravação desta novela na ilha tem um “impacto importantíssimo”, na medida em que “6,1% dos turistas escolhem o seu destino por causa de algo que viram na televisão”.
Na ocasião, Marcos Couto agradeceu à SIC “por ter tido a capacidade de ir para além do óbvio em escolher a Ilha Terceira e provar que não é preciso atravessar o Atlântico para fazer uma boa produção”.
“A maioria da narrativa da novela e a trama principal passa-se na Ilha Terceira e isso é de uma enorme relevância para o produto e para a ilha. O grande potencial da novela é ser feita nos Açores, a paisagem e a forma de sentir dos personagens”, afirmou Jorge Marecos, Administrador da SP Televisão.
Ainda “anestesiada” após a visualização do primeiro episódio, a atriz Sofia Ribeiro disse que “gravar na Ilha Terceira tem sido maravilhoso porque nos recebem de uma forma muito calorosa, tratam-nos muito bem, sentimo-nos muito queridos aqui. A ilha é um lugar muito especial, tem uma energia muito particular”.
A história central da novela é a de Joana Pedrosa (personagem de Sofia Ribeiro), que chega a nado a uma praia na Ilha Terceira, a fugir do marido, um homem controlador e violento.
Esta produção marca a estreia de Sofia Ribeiro como protagonista na ficção da SIC. Quando questionada sobre as semelhanças com a sua personagem, Sofia Ribeiro diz que “têm em comum uma força que ambas não sabemos muito bem de onde vem. Vem de uma vontade de nos querermos superar e de querermos encontrar um lugar melhor para nós”.
A trama vai muito além da história propiamente dita. “Esta história é sobre Portugal, cada vez mais as novelas são uma janela aberta para Portugal. A exportação da novela vai levar a Terceira ao Mundo, mas tem também um papel social na medida em que aborda temas como a violência doméstica contra as mulheres, um drama que continua muito forte em Portugal”, afirmou Daniel Oliveira.
DIÁRIOINSULAR/RÁDIOILHÉU