O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, reconheceu e valorizou ontem o apoio prestado pelas Forças Armadas Portuguesas aos Açorianos.
“Um povo como o Açoriano que afirma a vivência da sua geografia pela coragem indómita da sua atlanticidade, não pode dispensar o reconhecimento pelo apoio de que foi beneficiário ao longo de tantos anos de existência orgânica do Comando Operacional dos Açores”, salientou.
José Manuel Bolieiro falava na cerimónia militar das celebrações do 30.º aniversário do Comando Operacional dos Açores, em Angra do Heroísmo.
O presidente do Governo destacou as ações de colaboração com as Forças Armadas, enquanto líder do executivo, recordando que as condições meteorológicas “difíceis e recorrentes” nos Açores tornaram a ilha do Corvo “praticamente inacessível” durante o mês de dezembro de 2020, e o início de 2021.
José Manuel Bolieiro lembrou que só foi possível assegurar o abastecimento e o apoio à população do Corvo com “a prontidão e a disponibilidade” das Forças Armadas Portuguesas.
Também para o controlo da pandemia covid-19, o Presidente do Governo salientou a importância da cooperação direta com o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, essencial no apoio à “criação de cercas sanitárias” e no “processo de vacinação”.
“Contamos igualmente com as Forças Armadas para o sucesso inequívoco e pioneiro, numa ou em outra circunstância, para a realização da vacinação em ilhas, com os constrangimentos que as nossas têm”, frisou.
Para o Presidente do executivo Açoriano, a mais recente e “reveladora” capacidade das Forças Armadas Portuguesas de planeamento ocorreu durante a crise sismovulcânica, em São Jorge, onde considerou ter existido “prontidão e projeção de meios”.
O governante salientou a “prudência e a prevenção” das Forças Armadas, a “eficácia” para ultrapassar as dificuldades e o esforço na educação da população “sobre comportamento de proteção civil e de saúde”.
No final da intervenção, José Manuel Bolieiro reconheceu o papel dos militares que, há um ano, “lutam pela paz” na Ucrânia.
GRA/RÁDIOILHÉU