ATUALIDADE | Mais uma vez ficou evidenciado que o Programa ProSucesso deu frutos e abriu portas para o futuro, sublinhou Rodolfo Franca
Rodolfo Franca, após audição da ex-membro do Conselho Científico do ProSucesso, Ana Maria Bettencourt, sublinhou os “bons resultados que o ProSucesso alcançou ao longo dos últimos anos e a boa base que estabeleceu para a próxima década”.
Falando à margem da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o deputado socialista realçou que, mais uma vez, foram rebatidas “algumas críticas fáceis” de que o ProSucesso seria um “sinónimo de facilitismo” ou um programa “para as estatísticas, desenhado para passar alunos, sem aquisição de competências”.
“Temos tido vários exemplos, vários testemunhos – e esta audição veio confirmar exatamente isto – que reprovar um aluno representa menor sucesso escolar no ano seguinte, do que fazê-lo avançar com apoios específicos às suas dificuldades, nomeadamente em sala de aula”, realçou o socialista.
Rodolfo Franca concordou com a especialista em audição e entende que esta abordagem “deve ser assumida desde idades muito precoces”, defendendo que “sem nunca abandonar uma cultura de exigência, é importante promover um maior envolvimento dos pais no processo educativo”.
Falando sobre a avaliação externa do ProSucesso, o deputado do PS realçou as “contradições evidentes no documento”, porque as próprias conclusões vão no sentido de que “o trabalho desenvolvido foi positivo, o que diverge de algumas outras passagens do próprio documento”.
Por outro lado, Rodolfo Franca apontou como limitação do Relatório de Avaliação Externa, o facto de, na elaboração do documento, “não ter sido ouvido, entre outras entidades incontornáveis ao processo, o Conselho Científico do ProSucesso, que integrava personalidades de referência para a Educação em Portugal, como o Professor António Sampaio da Nóvoa, o ex-Ministro da Educação, Engenheiro Roberto Carneiro e a própria Professora Ana Maria Bettencourt”, ouvida na passada quinta-feira na CAS.
“O ProSucesso estava a obter bons resultados, é preciso consolidar este projeto na estratégia que vier a ser definida para o sistema educativo regional e não mudar, apenas por mudar. A Educação dos Açorianos não deve – nem pode – estar dependente de ciclos políticos”, finalizou o deputado do PS, Rodolfo Franca.
GPPS/AÇORES/RÁDIOILHÉU
