
Mercados Internacionais
Embora a passada sexta-feira tenha terminado com uma correção em Wall Street (S&P 500: -0,3%, Nasdaq: -0,4%, Russell 2000: -0,55%, DJIA: +0,1%), os futuros dos índices estão a iniciar a semana em terreno positivo: US500: +0,1%; EU50: +0,1%.
Na região Ásia-Pacífico:
· O otimismo domina, impulsionado principalmente pela decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de adiar o aumento das tarifas sobre a China por importar petróleo russo.
· Os ganhos mais fortes registam-se na Índia (Nifty 50: +1,1%), depois de o primeiro-ministro Modi ter anunciado cortes nos impostos sobre o consumo.
· Os fabricantes de automóveis e de produtos eletrónicos lideram a recuperação.
· O HSCEI chinês (CHN.cash: +1%), o Hang Seng (HK.cash: +0,75%), o Nikkei 225 japonês (JP225: +0,7%) e o S&P ASX 200 australiano(AU200.cash: +0,6%) também estão a negociar em alta.
Guerra na Ucrânia
A reunião de sexta-feira entre os presidentes dos EUA e da Rússia não trouxe nenhum avanço para a guerra na Ucrânia:
· Fontes afirmam que Putin exige o controlo total das regiões de Donetsk e Luhansk em troca de “concordar” com garantias de segurança ao estilo da NATO para a Ucrânia.
· De acordo com Trump, “Zelensky, se quiser, pode acabar com a guerra imediatamente ou continuar a lutar”.
O mercado está agora concentrado na reunião agendada para hoje entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Espera-se que o Presidente da Ucrânia seja acompanhado na Casa Branca pelos líderes europeus para evitar uma repetição do tenso encontro de fevereiro.
Calendário económico
· A sessão de hoje não será marcada pela publicação de dados macroeconómicos relevantes, o que fará com que a atenção do mercado se concentre na reunião Trump-Zelensky, à qual se juntam os líderes europeus e o Secretário-Geral da NATO.
· Os ativos mais vulneráveis a momentos de maior volatilidade são as matérias-primas energéticas, que continuam a ser um fator importante nas negociações da Casa Branca com a Rússia.
XTB/RÁDIOILHÉU

