Mercados Internacionais
Os mercados da Ásia-Pacífico estão a ter uma sessão mista: Japão, Singapura e Austrália caem, enquanto os índices chineses sobem entre 1,10% e 1,50%, impulsionados por sinais de melhoria nas relações entre os EUA e a China.
Donald Trump declarou que as relações com a China são “excelentes” e manifestou vontade de trabalhar com o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, num novo acordo, embora sem avanços concretos. Reafirmou também que não permitirá que o Irão se torne uma potência nuclear, mantendo a sua postura firme.
O seu conselheiro económico indicou que estão em curso mais de 25 acordos comerciais. O presidente norte-americano continua a considerar o desempenho do mercado de ações como indicador do seu sucesso político, à medida que o S&P 500 sobe, os receios de recessão diminuem.
No Japão, a inflação dos produtores ficou em linha com o esperado (+0,2% m/m e +4,0% a/a), ajudada por uma valorização do iene. A China fixou o yuan no nível mais alto desde abril, o que sugere apoio à moeda.
Na Austrália, os salários aumentaram 0,9% no primeiro trimestre, ligeiramente acima do previsto, mas sem grande impacto no dólar australiano nem nas expectativas de redução das taxas pelo banco central.
Por fim, uma empresa ligada à China comprou 300 milhões de dólares em tokens TRUMP Coin, mas o mercado ignorou a notícia.
Calendário económico
O calendário macroeconómico de hoje é relativamente tranquilo. Não estão agendados para hoje quaisquer dados nos Estados Unidos que possam impactar os mercados financeiros. No entanto, os investidores estarão atentos aos comentários de vários responsáveis da Reserva Federal, incluindo Christopher Waller e Philip Jefferson.
No início do dia, foram publicados relatórios sobre a inflação na Europa, nomeadamente em Espanha e na Alemanha.
XTB/RÁDIOILHÉU
