Mercados Internacionais
Os dados de ontem do mercado de trabalho dos EUA ficaram abaixo das expectativas do mercado e apoiaram o sentimento positivo em Wall Street, ao mesmo tempo que as yields americanas reagiram em alta. O índice S&P 500 subiu 2,3% ontem, registando a melhor sessão desde novembro de 2022, enquanto que o DJIA subiu quase 700 pontos, fechando a sessão com ganhos na ordem dos 1,8%. O Nasdaq 100 subiu mais de 3%, apoiado pelos ganhos das empresas de semicondutores, com a Nvidia a subir quase 5%.
Os dados da inflação da China saíram ligeiramente acima do esperado, apoiando o sentimento do Índice Hang Seng, que valorizou quase 1,4% hoje durante a sessão asiática. A taxa de inflação mensal subiu 0,5% em julho, enquanto se esperava um aumento de 0,3%, após 0,2% em junho. A descida homóloga foi de -0,8%, enquanto se esperava uma descida maior de -0,9%, após -0,8% em junho.
Comentários dovish de Thomas Barkin, CEO e Presidente da Fed
Os comentários de Thomas Barkin, CEO e Presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), indicam que os banqueiros não estão a dar demasiada importância aos recentes dados ligeiramente mais fracos do ISM relativos à indústria transformadora.
Na opinião de Thomas Barkin, ao contrário dos mercados, a Fed não pode reagir aos “dados futuros” e ao “risco de cauda” – concentra-se nas leituras que estão a chegar, em vez de tentar prever o futuro.
Segundo a avaliação de Barkin, a Fed não está a assistir a contratações fortes nas empresas, mas também não está a assistir a despedimentos. Estaria mais preocupado com a falta de criação de emprego na economia americana do que com o aumento do desemprego, que acredita que vai continuar a subir.
Também Austan Goolsbee, presidente do Banco da Reserva Federal de Chicago, sublinhou que a política é atualmente restritiva e que a economia parece estar a passar por um processo de “normalização”.
