TERCEIRA | PSD/Açores defende obra de estrada do Raminho com “cautela para garantir segurança”
O deputado do PSD/Açores Paulo Gomes defendeu sexta-feira o avanço da obra da estrada do Raminho “com cautela para garantir a segurança das pessoas”, elogiando o Governo Regional pela forma como tem conduzido o processo.
O parlamentar social-democrata falava na Assembleia Legislativa sobre uma recomendação ao Governo sobre a obra na estrada que liga as freguesias do Raminho e da Serreta.
O também vice-presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores entende tratar-se de uma “recomendação pertinente”, sublinhando que o Governo da Coligação PSD/CDS/PPM tem tido “uma preocupação constante e tem revelado o maior interesse na sua resolução”.
“O Governo tem feito tudo para que a situação se resolva rapidamente”, assegurou.
Segundo Paulo Gomes, “o maior problema que se coloca ao nível da intervenção é o talude que continua a colocar a zona em risco para as pessoas há muitos anos e que se agravou com a crise sismo-vulcânica”.
E lembrou que aquela “sempre foi uma estrada muito problemática, sendo que inclusivamente existem lá dois sinais a advertir para o perigo de queda de pedras”.
De acordo com o deputado do PSD/Açores eleito pela Terceira, “há muitos anos que as Juntas de Freguesia vêm alertando os sucessivos governos regionais para a resolução daquele problema e só não foi resolvido, porque se trata de uma situação que não é fácil”.
Daí que “se deve ter toda a cautela, ainda para mais quando os níveis de alerta sismo-vulcânico têm estado elevados, registando-se ocorrência de sismos com alguma intensidade, o que causa receio não só à população, como aos próprios empreiteiros”.
Paulo Gomes congratula assim o Governo liderado por José Manuel Bolieiro “por ter lançado o concurso público rapidamente, após concluída a fase de verificação do estado do talude, agora com base em dados mais técnicos, mais precisos e objetivos”.
O parlamentar social-democrata reconhece que “as populações têm sido prejudicadas, por se tratar de uma situação muito delicada, mas durante este tempo nunca houve um incidente fatal, porque a segurança das pessoas esteve sempre em primeiro lugar”, concluiu.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU
