É já nos próximos dias 28, 29 e 30 de abril (sexta, sábado e domingo) que se realiza em Ponta Delgada, na Aula Magna da Universidade dos Açores, o I Congresso dos Jornalistas dos Açores, que vai contar com cerca de 120 participantes.
Sob o lema “(Re)Pensar o jornalismo açoriano”, o Congresso vai contar com jornalistas de todas as ilhas dos Açores, a que se juntam vários convidados e oradores da Madeira, do Continente e da diáspora, para além do convidado internacional, o jornalista de investigação Michael Rezendes, descendente de açorianos, Prémio Pulitzer duas vezes, que ficou conhecido pelas suas investigações sobre a pedofilia na Igreja norte-americana.
Duas dezenas de oradores vão debater vários temas ligados à profissão, no sábado e domingo, com a realização de vários painéis, seguindo-se sempre um período de debate entre os congressistas, de onde surgirão, no final, as conclusões deste encontro, sendo também possível a apresentação de moções.
Na sexta-feira decorrerá na Universidade dos Açores, parceira deste Congresso, um workshop destinado aos alunos de Comunicação e Relações-Públicas, aberto também a jornalistas, com a presença de especialistas da Associação Literacia para os Media e Jornalismo.
A organização do Congresso é da responsabilidade do Sindicato dos Jornalistas, através da sua Direção Regional dos Açores, presidida pela jornalista Marta Silva, com a coordenação de uma Comissão Organizadora, presidida pelo jornalista Osvaldo Cabral, e de uma Comissão Executiva, a que preside o jornalista Rui Pedro Paiva.
Para a Presidente da Direção Regional dos Açores do Sindicato dos Jornalistas, Marta Silva, serão dois dias “em que se pretende a partilha de experiências e formatos, com a ideia de parar e refletir sobre o jornalismo que se faz cá dentro, sem perder de vista outros modelos que estão a ser aplicados noutras redações”.
Por sua vez, Osvaldo Cabral, Presidente da Comissão Organizadora, afirma que a adesão ao Congresso “ultrapassa todas as expectativas, o que perspetiva, em antecipação, um sucesso para o jornalismo açoriano, demonstrando a sua unidade e foco na discussão sobre aquilo que mais afeta a nossa profissão na Região”.
Ainda na sexta-feira, às 18 horas, serão inauguradas duas exposições no Centro de Artes Contemporâneas Arquipélago, na Ribeira Grande, uma sobre a vida e obra do jornalista açoriano Mário Mesquita, (que será homenageado no domingo, na sessão de encerramento do Congresso), e outra sobre como foi o I Encontro de Jornalistas Açoreanos, há 40 anos, numa curadoria a cargo do jornalista Herberto Gomes.