As denúncias têm chegado de várias escolas da Região, através dos pais, onde os professores falam constantemente de forma depreciativa e negativa do CHEGA, influenciando aqueles que deveriam ensinar.
A última situação relatada aconteceu na Escola Básica e Secundária da Calheta de São Jorge, onde uma professora – devidamente identificada – proferiu aos alunos de uma turma do 9º ano, graves acusações contra o CHEGA. “Nomeadamente que o CHEGA era um partido fascista, que daqui a três anos Portugal iria estar a viver uma ditadura por causa do CHEGA, entre outras declarações que consideramos, igualmente, graves”, pode ler-se no requerimento já enviado pelo deputado José Pacheco à Assembleia Legislativa Regional.
No documento, o CHEGA questiona sobre a legitimidade de os professores introduzirem nas salas de aula as suas considerações pessoais sobre as suas ideologias políticas, acabando por influenciar os alunos. O CHEGA questiona ainda sobre a “moralidade e autoridade” dos docentes que proferem tais observações políticas – não só na escola de São Jorge, mas em várias escolas dos Açores – cujo objectivo é “única e exclusivamente denegrir a imagem de um partido, dos seus dirigentes, bem como dos respectivos militantes e simpatizantes, sem qualquer fim educativo”.
Perante as denúncias comprovadas, o deputado José Pacheco questiona se estão previstas algumas medidas penalizadoras para estes docentes “que condicionam o pensamento livre e a democracia de cada um”. Além disso, o requerimento agora enviado, procura saber como pretende o Governo Regional agir, para evitar tais comportamentos junto da comunidade escolar, questionando se “tais atitudes e comportamentos vindos do corpo docente são aceitáveis”.
Para José Pacheco, “é lamentável que alguns professores usem a sua posição privilegiada junto dos alunos e das comunidades escolares, para denegrir um partido e os seus dirigentes. Esta é uma denúncia que nos tem chegado frequentemente e não é só nesta Escola em São Jorge. Isto é lamentável e tem de ser denunciado”.
O parlamentar entende que é necessário haver consequências para estas atitudes, “que não têm quaisquer fundamentos históricos”, e diz mesmo que “o tempo da censura já acabou. Não posso admitir que se denigra um partido – que é a terceira força política mais votada no país e nos Açores – só por convicções pessoais, baseadas em mentiras, que podem acabar por influenciar os mais novos”.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU