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Na freguesia de Santo Antão, na ilha de São Jorge, as vivências mantêm-se vivas ao longo dos anos. A lavoura, os tempos de tropa no Regimento 17, o amado norte das fajãs… as suas gentes e a cultura dos anos 60 continuam a marcar a identidade desta terra. Manuel Azevedo acredita que a memória do passado é a alma do povo.
“Foram anos cansativos”, confessou-nos, com a sabedoria dos seus 83 anos. “Havia de tudo: do bom e do mau.” Mariazinha, a sua falecida esposa, deu aulas Entre-ribeiras como professora. As gentes, os costumes… e os cestos de vimes ainda vivem na memória de Manuel.
Banda sonora: Trio Origens;
Imagem: Arquivo Rádio Ilhéu;
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