A Secretária Regional da Educação e dos Assuntos Culturais, Sofia Ribeiro, afirmou que o Atlântida Cine, em Santa Maria, pode abrir ao público ainda durante este ano.
“É um processo que se arrasta há seis anos e que urge darmos uma resposta rápida e positiva”, referiu.
A garantia foi dada na sexta-feira aos jornalistas, depois de uma visita às instalações do também conhecido por Cinema do Aeroporto.
A titular da pasta dos Assuntos Culturais começou por identificar os problemas da abertura do Espaço em “três dimensões”: a primeira tem a ver “com os recursos humanos”; a segunda “com o licenciamento para certificar a segurança do edifício para espetáculos de ordem pública” e a terceira questão “de ordem técnica”.
Quanto à questão dos recursos humanos, a governante anunciou que “o Museu de Santa Maria mostrou a sua total disponibilidade para ajudar a resolver a situação de uma forma imediata”.
“O Atlântida Cine integra, através da orgânica da Secretaria, o Museu de Santa Maria e de uma forma imediata, perante a probabilidade de nós abrirmos o Atlântida Cine o mais depressa possível, não há duvida alguma que a gestão compete ao museu de Santa Maria”, acrescentou.
Quanto à falta de licenciamento que permite a segurança do edifício, a governante assegurou que “dará prioridade de imediato” à mesma.
Para as questões técnicas, Sofia Ribeiro fez-se acompanhar de um técnico do Teatro Micaelense para, “com o seu conhecimento, juntamente com um técnico do museu de Santa Maria”, consiga fazer “a verificação do material que existe, quais as condições do local e aquilo que é necessário adquirir”.
“Um dos cenários possível é o Atlântida Cine funcionar para projeção de filmes”, mas mesmo neste cenário, que classificou como “o de mais fácil intervenção e que permite uma abertura mais imediata”, o edifício ainda não tem todos os equipamentos necessários, e “há até um problema a nível da infraestrutura que é preciso colmatar”.
A título exemplificativo, explicou Sofia Ribeiro, este espaço “poderá funcionar, com alguma rapidez, para a realização de uma conferência. Já mais complexo será um espetáculo musical com fadista acompanhado por quatro músicos. É preciso ainda adquirir material para que isto seja possível”.
“Alguns espetáculos mais complexos poderão exigir outras situações pontuais de aluguer dos equipamentos. Estamos a verificar isto, quer do ponto de vista da eficácia, quer também da perspetiva da gestão financeira da própria estrutura”, afirmou.
Esta foi a primeira visita da Secretária Regional enquanto titular da pasta dos Assuntos Culturais
Durante a visita a Vila do Porto, a Secretária Regional da Educação e dos Assuntos Culturais reuniu-se ainda com o Diretor do Museu de Santa Maria, com o Conselho Executivo da EBS de Santa Maria, com a Presidente da Câmara Municipal de Vila do Porto e participou no I Encontro da Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação, dos Açores, que debateu o sucesso educativo e a educação inclusiva.
GRA/RÁDIOILHÉU