Francisco César, cabeça de lista do PS/Açores à Assembleia da República, garantiu, esta terça-feira, que o rendimento dos agricultores é uma das prioridades para os candidatos do Partido Socialista, salientando que, no âmbito daquelas que são as competências do Governo e da Assembleia da República, “há matérias sobre as quais os deputados do PS, que venham a ser eleitos, podem continuar a trabalhar”.
“A primeira tem que ver com o próximo Quadro Comunitário de Apoio, na qual tivemos uma vitória muito recentemente”, destacou o dirigente Socialista, para salientar ser fundamental “que o próximo Quadro Comunitário de Apoio, que entrará em vigor muito em breve, mantivesse o mesmo envelope financeiro para a Região”, facto que não só aconteceu, como “foi reforçado e bem negociado pelo Governo da República do Partido Socialista”.
Mas, para o dirigente Socialista, que falava à margem de uma reunião com a Federação Agrícola dos Açores, e no relacionado com o apoio à Ultraperiferia, também o programa POSEI manteve o mesmo envelope, permitindo aos agricultores “poderem contar com os mesmos meios, ou até um pouco mais, para se poderem desenvolver e melhorar o seu rendimento”.
Nestas matérias, e reforçando a importância de que a gestão do próximo Quadro Comunitário de Apoio fosse feita a nível regional, Francisco César enalteceu o trabalho do Governo da República ao garantir, muito recentemente, essa continuidade, manifestando ser esta uma vitória que traduz o verdadeiro papel da autonomia, ao permitir “a capacidade de nós podermos gerir e decidir como é que podemos utilizar os nossos recursos”.
Na ocasião, o candidato do PS/Açores manifestou, ainda, a sua preocupação em relação ao futuro do setor, ao mencionar a aposta que a União Europeia tem vindo a desencadear em matéria de descarbonização e de medidas que impliquem uma melhor utilização dos recursos, visando a diminuição das emissões de carbono.
Os candidatos do PS/Açores, que reuniram ainda esta terça-feira com a Associação de Jovens Agricultores de São Miguel, propuseram, na ocasião, uma parceria com os representantes dos agricultores, defendendo a importância de uma ligação direta “na defesa, tanto daquilo que tem a ver com fundos comunitários, como de outras medidas que possam estar relacionadas com o rendimento dos agricultores, nomeadamente a questão da Segurança Social, o acesso às linhas de crédito nacionais ou outro tipo de mecanismos que ajudem os agricultores”, conforme referiu Francisco César.
GPPS/AÇORES/RÁDIOILHÉU