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REGIÃO | “VTS assegurará monitorização e controlo do mar”

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João Castro, deputado do PS/Açores à Assembleia da República, defendeu, esta quarta-feira, que a finalização do processo de instalação do Sistema de Vigilância do Tráfego Marítimo (VTS), permitiria aclarar as dúvidas sobre a coordenação e controlo do espaço marítimo nacional.

Para o parlamentar, que intervinha no âmbito da audição ao Ministro da Economia e do Mar, durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2023, a jurisdição sobre o maior espaço marítimo da União Europeia, “coloca obrigações internacionais sobre o que se passa nessas áreas, onde a posse e gestão de informação, se constitui como um elemento fundamental”.

No sentido de se assegurar “a coordenação, fiabilidade e robustez” na instalação de um Sistema de Informação e de Segurança Marítima Nacional, enquanto suporte para os diferentes subsistemas que deverá integrar, João Castro manifestou ter sido nesse contexto que acompanharam a finalização, por parte da DGRM, do estudo de alargamento, aos Açores e à Madeira, do Sistema de Vigilância do Tráfego Marítimo.

“O VTS permitirá assegurar a todo o mar português, a obrigação internacional, subscrita por Portugal, de controlo e monitorização do tráfego marítimo, de prestação de informação à navegação ou mesmo de eficácia na busca e salvamento”, reforçou o socialista.

Nesse sentido, o socialista manifestou a convicção de que a finalização de instalação do VTS permitiria aclarar algumas das dúvidas que persistem sobre a coordenação e controlo do espaço marítimo nacional.

Assim, e no âmbito da sua intervenção, João Castro questionou o responsável pela tutela quanto ao contributo do Orçamento do Estado, “no cumprimento das diretivas internacionais, de alargamento do VTS a todo o mar Português”.

PS/AÇORES/RÁDIOILHÉU

Mauricio De Jesus
Maurício de Jesus é o Diretor de Programação da Rádio Ilhéu, sediada na Ilha de São Jorge. É também autor da rubrica 'Cronicas da Ilha e de Um Ilhéu' que é emitida em rádios locais, regionais e da diáspora desde 2015.