Assinala-se hoje o segundo aniversário do processo de vacinação contra a covid-19 nos Açores.
O primeiro lote de vacinas (Pfizer) destinado ao arquipélago chegou à Terceira na noite de 30 de dezembro de 2020, seguindo parte desse lote para São Miguel no dia seguinte.
As primeiras inoculações foram administradas na manhã de 31 de dezembro, na Terceira e em São Miguel.
Na ilha Terceira as inoculações começaram no Lar de Idosos do Raminho, com o Vice-Presidente do Governo a assistir. Em São Miguel, o Secretário Regional da Saúde e Desporto esteve presente no início da vacinação, que teve lugar no Lar da Santa Casa da Misericórdia, em Vila Franca do Campo.
Clélio Meneses recordou a efeméride, esta manhã, à margem de uma visita ao Serviço de Urgência do Hospital de Santo Espírito, e disse que o arranque do processo de vacinação, foi “conturbado, difícil, exigente e sem qualquer tipo de planeamento anterior”.
Dois anos depois a soma das vacinas administradas ultrapassou as 602.000.
Para o governante, este número significa “muito trabalho, de muitos profissionais de saúde, de enfermeiros de médicos, de assistentes e de técnicos operacionais”.
“Um trabalho extraordinário tem sido desenvolvido, o que fez com que as pessoas conseguissem ultrapassar este problema da pandemia”, considerou o Secretário Regional.
Clélio Meneses felicitou todos quantos durante dois anos “deram de si para que a pandemia tivesse o mínimo impacto possível na região, como realmente teve, apesar dos danos que também teve ao nível da saúde e de vidas, mas foram dois anos muito duros”.
O governante lembra que o processo ainda decorre e que “neste momento acima dos 50 anos já é possível, por vontade própria, agendar a vacina”.
“Paralelamente decorre a vacinação contra a gripe sazonal, em que já foram administradas também 25.000 doses de vacinas, só neste ano, registando-se uma diminuição da faixa etária à qual é administrada esta vacina, que passou dos 65 para os 60 anos, no sentido de também por essa via, protegermos a população”, acrescentou.
Clélio Meneses garantiu que “não há qualquer tipo de aumento significativo de casos positivos nesta altura nos Açores”, e adiantou que à data de hoje “regista-se cerca de uma centena de pessoas infetadas, há já algumas semanas, não houve por isso qualquer crescimento é significativo que mereça atenção particular”.
GRA/RÁDIOILHÉU
