REGIÃO | PS tem um projeto de futuro, de coesão e de progresso para os Açores – Vasco Cordeiro
Vasco Cordeiro, considerou, esta quinta-feira, que o Partido Socialista tem um projeto “de futuro, de coesão e de progresso”, que possa levar os Açores para a frente.
O Presidente do PS/Açores, que falava aos jornalistas no final da audiência com o Presidente da República, lembrou que o chumbo do Orçamento da Região para 2024 “é apenas um sintoma de uma crise política” que durava desde a entrada em funções do Governo Regional do PSD/CDS-PP/PPM, “primeiro com os parceiros da coligação, depois estendido aos parceiros parlamentares”.
“Para resolver esta situação, não havendo, como me parece claro neste momento, também em função daquelas que foram as declarações dos partidos políticos à saída dessas audiências, qualquer possibilidade de aprovar um segundo Orçamento, como era a intenção do Governo Regional, o melhor é devolver a palavra ao povo”, admitiu o líder socialista, para reforçar ter sido essa a mensagem transmitida ao Presidente da República.
Durante as declarações à saída do encontro, Vasco Cordeiro reafirmou que se o entendimento do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa for a dissolução da Assembleia Legislativa e marcação de eleições antecipadas, “há um conjunto de passos nos termos da Constituição que devem ser seguidos”, sendo que devem acontecer no prazo de 60 dias após a dissolução, considerando que “a data de 4 de fevereiro é uma boa possibilidade”.
“O Partido Socialista defende aquilo que transmitiu ao Sr. Presidente da República: devolver a palavra aos Açorianos, por entender ser necessário um outro rumo para a Região, porque o que os dados demonstram é que os Açores estão a ficar para trás e perante claros riscos num conjunto de setores importantes da nossa economia, na agricultura, nas pescas, no próprio turismo e em termos de acessibilidades aéreas, para os quais o atual Governo Regional não parece estar sequer consciente desses riscos”, alertou.
A esse propósito, e defendendo que o Partido Socialista tem condições para apresentar “esse projeto de futuro, de coesão e de progresso, para levar os Açores para a frente”, Vasco Cordeiro frisou que a origem da crise política na Região deve-se, em primeiro lugar, “ao Dr. Bolieiro, ao Dr. Lima e ao Dr. Estêvão, que durante três anos perderam mais tempo em tricas e em lutas internas de protagonismo do que propriamente em tratar de levar os Açores para a frente”.
PS/AÇORES/RÁDIOILHÉU