João Castro realçou que o discurso de José Manuel Bolieiro “não trouxe nada de novo, limitando-se a reafirmar a continuidade das políticas e dos intervenientes que nos trouxeram até aqui”.
O líder parlamentar do PS no Parlamento dos Açores falava após a tomada de posse do XIV Governo Regional, na cidade da Horta.
“A avaliação que fazemos dos discursos concretizados são sobretudo discursos de continuidade, discursos de justificação do percurso até aqui, inclusive reiterando aquelas que foram posições antigas e plasmadas, nomeadamente no dia das eleições, que fecham as portas a qualquer tipo de entendimento”, realçou o socialista.
João Castro sublinhou que o Partido Socialista vê estes discursos com “alguma preocupação”, uma vez que “não vão além de uma lógica de continuidade das pessoas, das políticas” e “não garantem aquilo que se pretende para os Açores”.
O líder parlamentar do PS entende que o caminho que o Governo Regional da Coligação do PSD/CDS/PPM “não era o mais adequado para os Açores”, realçando que aquilo que os Açores precisam é “evoluir, desenvolver-se, andar para a frente”, algo que a coligação “nunca conseguiu fazer”.
João Castro manifestou a abertura do grupo parlamentar do PS para ao consenso e para o diálogo, mas frisou que “compete agora ao Presidente do Governo Regional dos Açores ser o primeiro na linha no estabelecimento desses consensos e no estabelecimento desse diálogo, o que não tem estado a acontecer”.
“Vemos com preocupação esta falta de proatividade por parte do Presidente do Governo Regional na busca de consensos e diálogo, especialmente na situação de debilidade parlamentar com que a coligação PSD/CDS/PPM se apresenta perante o Parlamento dos Açores. O grupo parlamentar do PS concentrar-se-á na busca permanente das melhores soluções para os Açorianos e será sempre esse o nosso foco”, assegurou o líder parlamentar do PS na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, João Castro.
PS/AÇORES/RÁDIOILHÉU
