
O CHEGA sempre defendeu, e vai continuar a defender, a pesca e os pescadores Açorianos – por tudo o que representam para a economia e até para a cultura dos Açores. Foi esta a garantia deixada pelo líder parlamentar do CHEGA Açores, José Pacheco, durante uma reunião com a APASA – Associação de Produtores de Atum e Similares nos Açores, a propósito da implementação da RAMPA – Rede de Áreas Marinhas Protegidas dos Açores.
Os armadores transmitiram aos deputados José Pacheco e Olivéria Santos que nunca foram contra as áreas marinhas protegidas, mas sim contra a forma como o Governo Regional pretende implementá-las, pois, recordam, a pesca de salto e vara é das mais sustentáveis que existe e os atuneiros são as embarcações mais fiscalizadas, inclusive com biólogos marinhos a bordo, sendo-lhes permitida a pesca sazonal nas reservas marinhas já existentes.
Para o deputado José Pacheco, “os pescadores teriam de ser os primeiros a ser ouvidos quanto às reservas marinhas, porque eles sãos os principais interessados em manter o seu ganha-pão. Mas não podemos dividir os pescadores e espalhar boatos que há diplomas apresentados na Assembleia Regional que vão beneficiar uns e deixar de fora outros, ou que chumbar uma urgência é o mesmo que chumbar um diploma”.
O parlamentar reforçou que falta vigilância do mar dos Açores e “antes de se avançar com as reservas marinhas protegidas, deveria ter-se acautelado que haveria esta vigilância efectiva que também servirá para defesa dos pescadores. Não podemos permitir que os nossos pescadores fiquem privados de pescar no seu mar e depois venham os barcos estrangeiros e façam tudo aquilo que os nossos não podem fazer, acabando com o nosso peixe”.
Já a deputada Olivéria Santos lembrou que o CHEGA foi o único partido que votou contra as reservas marinhas protegidas, por considerar que reservar mais de 30% do mar seria acabar com a pesca no Arquipélago. A parlamentar reforçou também que foi o CHEGA que trouxe as pescas para a discussão política, considerando que é fundamental a defesa de um sector que é tão importante para a economia da Região. “A pesca faz parte da cultura Açoriana, sempre existiu, e não podemos simplesmente querer acabar com a pesca para que outros sectores possam emergir. Os pescadores trabalham lado a lado com as empresas marítimo-turísticas, com os mergulhadores, e essa sinergia pode e deve manter-se”, argumentou a parlamentar.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU