REGIÃO | Chega diz que falta vontade política para desenvolver o turismo nos Açores

Na cidade da Horta, Miguel Arruda, cabeça-de-lista do CHEGA pelo círculo dos Açores às próximas eleições legislativas, disse hoje que o turismo pode – e deve – ser potenciado na Região, aproveitando a localização do arquipélago e todos os atractivos que daí advêm.

Numa acção de campanha no Faial, Miguel Arruda admitiu que os Açores têm características que podem alavancar o turismo por forma a serem considerados “o Havai da Europa”. O que falta “é a vontade política para fazer os Açores chegarem a esse patamar”, explicou.

“O turismo pode ser potenciado nos Açores, temos de apostar na diversificação da oferta, temos de ser empreendedores, como sempre fomos, e temos de encontrar novas soluções para os problemas que temos”, afirmou ao destacar o potencial do mar que está sub-aproveitado. No entanto, entende que têm de ser os Açorianos a comandar as soluções para que tal seja possível.

A esse nível, Miguel Arruda lembrou a forma como foi debatida e votada na Assembleia da República, a lei que garantia a gestão partilhada do mar. “Os deputados dos Açores na Assembleia da República não se preocupam com a sua terra. No caso da lei da gestão do mar, o deputado socialista Francisco César votou contra os Açores. Isto é mais uma prova que os representantes dos Açorianos, na hora certa, votam contra a sua terra. Nesta lei em concreto, venderam o nosso mar aos continentais, a troco de tachos e tachinhos”, denunciou.

Acompanhado do líder do CHEGA nos Açores, José Pacheco, e de elementos da lista às legislativas pelo círculo dos Açores, Miguel Arruda afiançou que os Açorianos podem contar com o CHEGA para ser uma voz activa na República. “O CHEGA vai ser uma voz que defende os Açorianos e os seus interesses, e não uma voz que anda na penumbra com arranjos para enganar os Açorianos. Comigo isso acabou. Os Açores terão pela primeira vez uma voz que os defenda na Assembleia da República”, garantiu.

CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU