A Câmara de Comércio de São Jorge quer ver os estudos prévios para a reformulação do Porto da Calheta.
A decisão, tomada por unanimidade, resulta de uma reunião da Câmara de Comércio da ilha com empresários e forças vivas calhetenses. “Estes estudos devem garantir condições adequadas de operação de navios de cabotagem local, ferrys da Atlanticoline e atuneiros; devem também garantir a operação e a logística adequada das atividades marítimo-turísticas e das embarcações de pescas”, lê-se numa nota enviada ao nosso jornal.
Os empresários pretendem também que o Porto da Calheta tenha “uma marina digna desse nome”, sem “repetir os erros cometidos no passado”.
Para os empresários jorgenses, é fundamental que os projetos a executar garantam a proteção da orla marítima, mas também a requalificação urbanística da zona envolvente do porto.
“Considera-se essencial que os projetos de execução avancem com a maior urgência possível”, entendem os empresários, que solicitam reuniões de apresentação dos estudos prévios.
Os empresários jorgenses têm em conta nas suas exigências “as promessas eleitorais de investir no Porto da Calheta, na demolição da baixa e na marina” e anotam que o ano de 2021 já vai no fim, o que significa que é preciso ter em atenção “o tempo necessário para desencadear os procedimentos de contratação, de projetos e empreitada”.
O Porto da Calheta é considerado problemática para a manobra das embarcações. Um dos principais problemas é a baixa existente na zona de manobra, que intimida os homens do mar.
Nas sucessivas remodelações do porto não foi tido em conta o conhecimento local, daí a persistência de problemas graves.
DIÁRIOINSULAR/RÁDIOILHÉU
