O CHEGA denunciou recentemente a situação insustentável da falta de ar condicionado no aeroporto do Pico e o Governo Regional vem dar razão às queixas de funcionários, lojistas e passageiros que diariamente por ali passam.
Em resposta ao requerimento enviado pelo deputado José Pacheco, o executivo diz ter conhecimento do problema, e por isso autorizou a SATA Gestão de Aeródromos, S.A., a avançar com a respectiva solução. Desta forma, o contrato para fornecimento e montagem de AVAC – Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado já foi estabelecido, mas falta agora o visto do Tribunal de Contas.
Trata-se de um investimento – projecto, empreitada e fiscalização – que totaliza mais de um milhão de euros (1.017.869,35 €) e terá um prazo de execução de 10 meses, a contar da data de consignação, mas está dependente da autorização do Tribunal de Contas.
Em resposta ao CHEGA o Governo Regional explica que teve necessidade de intervir neste processo, no sentido de dar orientações e autorização à SATA Gestão de Aeródromos, S.A., para avançar com a resolução do problema, e que mantém o acompanhamento de toda a situação.
Em Agosto o CHEGA enviou um requerimento ao Governo, denunciando a inexistência de ar condicionado naquele aeroporto inaugurado em 1982, mas cujo edifício até já está preparado para receber o sistema AVAC. São muitas as reclamações e protestos dos visitantes, dos próprios trabalhadores da aerogare, e até mesmo dos empresários que ali abriram as suas lojas, que se queixam das temperaturas elevadas que se fazem sentir no interior do aeroporto nos meses mais quentes.
Com o aumento do movimento de passageiros naquele aeroporto, aumentam também as queixas relativamente ao calor e à inexistência de um sistema de ar condicionado, mas sabe-se agora que o processo está em andamento, estando já o respectivo contrato estabelecido, sendo que será depois remetido ao Tribunal de Contas, decorridas as formalidades prévias, e a consignação será feita após o respectivo visto daquele organismo.