NORDESTE | Chega defende que investimento Europeu deve servir para fixar população

Em campanha no centro do Nordeste, José Pacheco, candidato do CHEGA que integra a lista do partido pelos Açores às próximas eleições europeias, deparou-se com um dos concelhos mais desertificados da Região. “Um dos princípios que a Europa tinha, era de criar equilíbrio entre as zonas desertificadas, as zonas rurais, e as zonas mais populosas, e em Portugal e nos Açores isso falhou”, referiu o candidato.

Os fundos europeus deveriam ter sido usados para criar desenvolvimento e dar condições aos concelhos mais despovoados e rurais, no entanto, “além de umas SCUT, não estamos a ver o fundamental do projecto europeu que era criar estruturas que fixassem os jovens”, referiu José Pacheco que acredita que o dinheiro dos fundos europeus “foi mal distribuído, foi parar – com certeza – à algibeira de alguns, mas não foi parar à algibeira das pessoas”.

O candidato pelo CHEGA às eleições do próximo dia 9 de Junho, lembrou que o Nordeste se debate com o mesmo problema que outros concelhos: a falta de habitação. “Não seria para isso que serviriam os fundos europeus? Só há pessoas onde há habitação e outras estruturas para que se possam fixar. Se não houver emprego e habitação – uma coisa gera a outra – as pessoas vão embora, têm de procurar condições noutras paragens”, reforçou.

Numa acção de campanha no centro do Nordeste, onde se fez acompanhar do deputado do CHEGA à Assembleia da República, Miguel Arruda, José Pacheco deixou o alerta que tem de se repensar a Europa. “Não basta atirar dinheiro para cima dos problemas. Temos de pensar a Europa a 50 anos, mas infelizmente andamos a pensar de 5 em 5 anos”, afirmou o candidato do CHEGA pelos Açores, que integra a lista encabeçada por António Tânger Correia às próximas eleições europeias de 9 de Junho.

CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU