As Forças Armadas realizaram, no período de 25 a 27 de agosto, uma missão de apoio ao Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), destinada a reforçar a vigilância sísmica na Ilha de São Jorge.
Esta missão, que se enquadra na Operação “Gaia” de apoio militar a emergências civis, conduzida pelas Forças Armadas em resposta à crise sismovulcânica que se regista em São Jorge desde 19 de março de 2022, foi solicitada ao Comando Operacional dos Açores (COA), através do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA).
O COA coordenou com o Comando Conjunto para as Operações Militares e com a Marinha. o empenhamento da Corveta “António Enes”, que se encontra em missão na Região Autónoma dos Açores desde 29 de julho de 2022, na missão de afundamento de 6 sismómetros de monitorização da atividade sísmica, embarcando uma equipa técnica multidisciplinar composta por cinco elementos.
A missão iniciou-se no dia 25 de agosto com o embarque dos sismómetros a bordo da Corveta, atracada no porto da Horta. Neste dia, a equipa de técnicos, em conjunto com a guarnição do navio, procederam aos trabalhos de preparação dos sensores para a missão de afundamento, a qual teve início no dia seguinte e se prolongou até ao dia 27 de agosto.
O CIVISA irá manter os sismómetros no fundo do mar a recolher dados durante um período de cerca de 4 meses, sendo que, no final deste período, proceder-se-á à reflutuação dos equipamentos, seguida da recolha e tratamento dos dados registados.
As Forças Armadas continuam empenhadas no apoio militar à emergência civil causada pela crise sismovulcânica que se regista na Ilha de São Jorge, cooperando com o SRPCBA e com outras entidades regionais, como é o caso do CIVISA.
COA/RÁDIOILHÉU