ATUALIDADE | Região. Clélio Meneses diz que vai contactar a TAP devido à falta de lugares para transporte de doentes oncológicos dos Açores
O Secretário Regional da Saúde e Desporto afirmou, esta terça-feira, na ilha das Flores, ter tido conhecimento “pela comunicação social”, da alegada falta de lugares na TAP para transporte de doentes dos Açores que fazem tratamento oncológico no continente.
“Verificando-se uma situação como a que foi descrita, vamos contactar a TAP, no sentido de manifestar que não estão a prestar um serviço de acordo com aquilo que é exigível a uma empresa que é a ligação dos Açores com o continente”, adiantou.
“Estamos a falar de pessoas doentes e estas situações não têm qualquer justificação e vamos intervir junto da TAP no sentido de evitar que voltem a suceder situações idênticas a esta”, asseverou.
Clélio Meneses falava à margem de uma visita à Unidade de Saúde de Ilha das Flores, no âmbito da agenda de reuniões com estas estruturas em todas as ilhas, onde disse ter registado “os mesmos problemas que existem em todo o arquipélago”, mas que o Governo “está a trabalhar para os resolver”.
“Já estão abertos procedimentos de concurso para dois médicos de medicina geral e familiar, quatros enfermeiros, oito assistentes operacionais, dois fisioterapeutas, um terapeuta ocupacional, um terapeuta da fala e dois técnicos de análises clínicas”, disse o Secretário Regional.
“Este é um conjunto vasto de contratações que pretendemos que deem uma resposta adequada às necessidades dos florentinos”, acrescentou.
Na visita e na reunião de trabalho com a Unidade de Saúde de Ilha das Flores, participaram também o Diretor Regional da Saúde, Berto Cabral, e o Subdiretor Rui Reis.
Clélio Meneses visitou igualmente a Associação de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores e manteve uma reunião de trabalho com a respetiva direção.
No final, o governante disse ter encontrado uma estrutura “que vive com dificuldades”, mas lembrou que “tem havido um esforço deste Governo nos últimos tempos no sentido de aumentar as comparticipações”.
O Secretário Regional afirmou reconhecer que o que chega às Associações “nunca é o suficiente nem o necessário, nem sequer o que os bombeiros merecem”, mas garantiu o empenho do Executivo na resolução das questões que afligem esta e outras Associações no arquipélago.
GRA/RÁDIOILHÉU
