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O deputado do PSD/Açores Paulo Silveira considerou hoje que o lançamento da primeira pedra do Centro Intergeracional de Santo Antão, no concelho da Calheta, “significa mais um passo firme do Governo da Coligação PSD/CDS/PPM, liderado por José Manuel Bolieiro, visando a intervenção social junto de crianças, jovens e pessoas idosas de Santo Antão e do Topo”.
O social-democrata destacou a postura “de um Executivo que atento às necessidades da população jorgense, e que concretiza agora uma resposta há muito sinalizada, que responde aos intentos dos residentes naquelas duas localidades da ilha de São Jorge”.
A obra, orçada em mais de 3,8 milhões de euros, “é um projeto ambicioso e indispensável, sendo uma reivindicação antiga do Centro Social e Paroquial de Santo Antão, que o Governo Regional dos Açores assumiu como prioridade, e que agora vai avançar”, afirmou Paulo Silveira.
No Centro Intergeracional de Santo Antão vão funcionar uma creche, com capacidade instalada para 30 crianças, um Centro de Atividades de Tempos Livres (20 crianças), um Jardim de Infância (20 crianças), o Serviço de Apoio Domiciliário (40 utentes) e um Centro de Dia com capacidade instalada para 20 utentes.
“Para lá de assegurar o acesso a melhores respostas sociais numa zona marcadamente mais rural e distante da ilha de São Jorge, o novo Centro servirá também de estímulo para a fixação de jovens famílias, mitigando a perda demográfica muito sentida naquela área”, explicou o deputado.
Para Paulo Silveira, trata-se ainda “de um investimento na pessoa, em todo o ciclo de vida, reflexo de uma governação humanista e personalista, com pendor à solidariedade intergeracional”.
O social-democrata eleito pela ilha de São Jorge não deixou de criticar “a postura inaceitável do vereador do PS na Câmara da Calheta que, nas redes sociais, tentou tapar o sol com a peneira, lembrando que o anterior governo socialista lançou, em 2020, um estudo para esta obra”.
“De facto, foi isso mesmo, um estudo e tão somente um estudo, que o PS lançou em vésperas de eleições, no ano em que felizmente deixou o poder, culminando vários anos de inação face à ilha de São Jorge, ao concelho da Calheta, e concretamente às localidades de Santo Antão e do Topo”, recordou Paulo Silveira.
“Na política não pode valer tudo, e tentar apagar o presente com recordações enviesadas do passado é, no mínimo, uma ação de muito mau gosto”, concluiu.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU