O Centro de Processamento de Resíduos e de Valorização Orgânica de São Jorge sofreu um incêndio, na madrugada de domingo, que afetou a infraestrutura e alguns equipamentos. Os estragos ainda não estão contabilizados, mas podem ser superiores a 200 mil euros, revelou ao DI a diretora regional do Ambiente e Ação Climática, Ana Rodrigues.
“Ainda não foi possível aferir a dimensão total dos estragos, dada a proximidade da data do evento. No entanto, estima-se que possam ser superiores a 200 mil euros”, adiantou Ana Rodrigues, numa resposta por escrito ao jornal.
O incêndio deflagrou entre as 00:00 e a 1:00 de domingo e o alerta foi dado de madrugada às entidades competentes.
“Segundo informações do concessionário (Equiambi), o incêndio provocou estragos nos equipamentos de movimentação de cargas e nos tapetes do sistema de triagem, bem como na infraestrutura do armazém, nomeadamente nas paredes e na cobertura”, adiantou a diretora regional.
“Felizmente, o pavilhão recentemente inaugurado para processamento de biorresíduos, bem como a maquinaria pesada adquirida para a mobilização de biorresíduos não sofreram qualquer dano, uma vez que se encontravam afastados da origem do incêndio”, acrescentou.
Atividade Afetada
Ana Rodrigues admitiu que a atividade do centro de processamento de resíduos será afetada “momentaneamente”, mas garantiu que a receção dos resíduos da ilha de São Jorge “continuará a funcionar na normalidade”.
“Estão a ser tomadas as devidas diligências para poder reiniciar o processamento de resíduos o mais breve possível, e atualmente, está a ser utilizado o armazém dos biorresíduos para efetuar a receção do papel e já está preparada uma baia para rececionar os indiferenciados”, revelou.
“A prensa que não ficou danificada será utilizada para processar Processamento de resíduos em São Jorge afetado por incêndio estragos podem custar mais de 200 mil euros o cartão e estima-se que a linha de triagem seja retificada daqui a três a quatro semanas, já estando em curso o procedimento para a aquisição dos equipamentos necessários à sua reparação”, acrescentou.
O incêndio terá tido origem nos materiais provenientes do ecoponto amarelo (plástico, latas, etc.), mas não foi ainda possível determinar o que o desencadeou.
“Deixamos essa análise para as entidades competentes, no âmbito do procedimento de investigação que está em curso”, avançou a diretora regional do Ambiente e Ação Climática.
Questionada sobre se o executivo açoriano assumirá os custos com a reparação, Ana Rodrigues disse que “primeiro será necessário aferir a dimensão dos estragos e a sua tipologia” e só posteriormente se poderá “aferir a que entidade competirá efetuar as reparações”.
No entanto, ressalvou que “o Governo Regional está disponível para tomar as diligências necessárias para apoiar a resolução desta situação e devolver o normal funcionamento ao Centro de Processamento de Resíduos da ilha de São Jorge”.
DIÁRIOINSULAR/RÁDIOILHÉU