ATUALIDADE | “Os Açores também acrescentam valor ao projeto europeu”, defende o Presidente da Assembleia Legislativa
O Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), Luís Garcia, defendeu ontem, em Ponta Delgada, que “os Açores também acrescentam valor ao projeto europeu”, sublinhando que a Região não é apenas beneficiária de apoios comunitários, sendo igualmente um território que contribui para a inovação, a ciência e a cooperação internacional.
“Sem o apoio da União Europeia, dificilmente teríamos alcançado o nível de progresso que hoje conhecemos, mas é igualmente importante sublinhar que a relação entre os Açores e a Europa não é de sentido único”, afirmou o Presidente Luís Garcia, na conferência sobre o tema “O papel da União Europeia no Desenvolvimento dos Açores: Oportunidades para a Engenharia”, promovida pela Secção Regional dos Açores da Ordem dos Engenheiros Técnicos.
Sobre a posição geoestratégica que faz dos Açores “um ponto de ancoragem para a Europa em matérias decisivas”, o Presidente do Parlamento açoriano destacou também que a Região contribui ativamente para a inovação e a ciência europeia, referindo a título de exemplo “projetos de vanguarda” como a instalação da Agência Espacial Portuguesa em Santa Maria, a criação do Observatório Europeu do Mar Profundo no Faial ou o futuro Observatório Climático do Atlântico na Terceira.
“Temos um território onde é possível testar, em escala real, soluções que depois podem ser aplicadas em todo o espaço europeu. Por isso, os Açores não são apenas uma região que recebe fundos. São também um laboratório vivo de ciência, tecnologia e sustentabilidade”, afirmou o Presidente Luís Garcia.
Na ocasião, o Presidente da Assembleia Legislativa considerou que, também na área da engenharia, os Açores têm muito a contribuir para o projeto europeu, sobretudo em matérias de inovação, considerando que “a Região oferece um ambiente único para testar soluções em áreas como infraestruturas, energias renováveis, mobilidade e redes tecnológicas avançadas”, permitindo não só o desenvolvimento local, mas também a criação de conhecimento e de práticas que podem ser aplicadas em toda a União Europeia.
ALRAA/RÁDIOILHÉU
