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ATUALIDADE | Lançamento da obra “Genealogias da Madeira e Porto  Santo” marca novo capítulo na história da genealogia  portuguesa 

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No dia 15 de dezembro, às 18h00, a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de  Ponta Delgada recebe a apresentação da obra “Genealogias da Madeira e Porto  Santo”, da autoria de Jorge Forjaz, reconhecido genealogista e historiador, cuja  atividade ultrapassa meio século de investigação dedicada às famílias do antigo  Império Português. 

Composta por 10 volumes, esta coleção cobre um universo genealógico que se  estende do século XV ao século XXI, oferecendo uma leitura profunda e rigorosa  da evolução social, económica e cultural das ilhas da Madeira e Porto Santo. A  obra resulta de uma análise exaustiva de fontes primárias — arquivos paroquiais,  administrativos e familiares — e do cruzamento com os trabalhos de autores  clássicos e contemporâneos, publicados ou inéditos. 

Ao todo, são 440 capítulos, centenas de subcapítulos e mais de 100.000 nomes indexados, acompanhados por milhares de ilustrações (retratos, brasões, solares,  sepulturas, porcelanas, assinaturas), elencos de titulares e fidalgos de carta de  armas, e uma bibliografia especializada que consolida décadas de estudo. Com  cerca de 7000 páginas, no formato 18,5×26 cm, esta obra não se limita ao registo  nobiliário: é um inventário plural das gerações que moldaram a identidade  madeirense — nobres, plebeias, burguesas e estrangeiras. 

Segundo o autor, “Genealogias da Madeira e Porto Santo” representa «um marco  na história da genealogia portuguesa — não só pela dimensão, como pelo âmbito  e pela iconografia». 

A coleção, lançada no dia 9 de dezembro, no Arquivo Nacional da Torre do  Tombo, em Lisboa, foi também apresentada, no dia seguinte, no Arquivo e  Biblioteca da Madeira, no Funchal .

LL/RÁDIOILHÉU

Mauricio De Jesus
Maurício de Jesus é o Diretor de Programação da Rádio Ilhéu, sediada na Ilha de São Jorge. É também autor da rubrica 'Cronicas da Ilha e de Um Ilhéu' que é emitida em rádios locais, regionais e da diáspora desde 2015.