ATUALIDADE | Francisco Pimentel aponta “má-fé” dos candidatos do PS na nova rota Terceira-Funchal
O candidato da Aliança Democrática (AD) pelo círculo dos Açores, Francisco Pimentel, apontou “má-fé” dos candidatos socialistas na tentativa de se apropriarem da nova rota Terceira-Funchal criada pelo Governo da Coligação PSD/CDS/PPM.
“Os candidatos do Partido Socialista no Açores têm abordado esta matéria fazendo parecer que a criação da rota Terceira-Funchal seja uma prebenda socialista, quando foi fruto do empenho do Governo Regional dos Açores que tem defendido uma nova rota Terceira-Funchal-Terceira, no âmbito das Obrigações de Serviço Público (OSP) junto das entidades nacionais e europeias há mais de um ano”, lamentou.
Francisco Pimentel falava à saída de uma reunião com a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, salientando que o projeto já foi inclusivamente “aceite pelas diversas entidades responsáveis pela aprovação do caderno de encargos das OSP”, mas cujo concurso público tem vindo a arrastar-se.
O social-democrata da ilha Terceira acrescenta que “esta rota já poderia ser uma realidade, se o Governo da República da maioria absoluta socialista tivesse sido diligente no procedimento de contratação pública deste importante investimento para os portugueses das ilhas dos Açores e Madeira”.
Entretanto, a SATA está a assegurar o serviço que é da responsabilidade do Estado, de modo que os açorianos não fiquem prejudicados em termos de acessibilidades e mobilidade, lembrou o candidato.
O candidato da AD pelos Açores defendeu também a redução fiscal para o investimento privado, replicando a medida implementada pelo Governo Regional da Coligação PSD/CDS/PPM em 2021.
Francisco Pimentel assumiu o compromisso de propor “uma gradual e progressiva redução da carga fiscal em todo o país, numa lógica de que um euro na mão dos açorianos é mais útil do que no bolso do Estado”.
O social-democrata da Terceira entende que “o investimento privado é um importante setor para o desenvolvimento económico de qualquer Região e país, que se tem deparado com desafios aos quais o Estado deve dar resposta, como a tributação excessiva”.
A seu ver, esta é uma medida que se revela “eficaz na defesa de melhores condições para que a economia regional possa crescer de forma consolidada”, finalizou.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU
