ATUALIDADE | “Falta de médicos de família e atrasos nas consultas de medicina familiar” afetam todos os Açorianos, denuncia PS
Tiago Lopes manifestou, esta sexta-feira, a “preocupação do PS/Açores com a falta de médicos de família e atrasos nas consultas de medicina familiar” na Região.
O deputado socialista falava à saída de uma visita que o GPPS/A realizou no Centro Comunitário da Terra Chã.
Tiago Lopes salientou que este é “um Governo de muita parra e pouca ou nenhuma uva”, referindo-se aos concursos desertos para a contratação e fixação de médicos, “sendo incapaz de fazer mais e melhor pelo Serviço Regional de Saúde, como tanto apregoava”.
O parlamentar do PS vincou o “evidente o abandono a que foi deixado o projeto para a criação de um Núcleo de Saúde Familiar da Terra Chã”, salientando que “depois do investimento e da obra realizada neste Centro Comunitário para albergar um Núcleo de Saúde Familiar, com administrativo, médico e enfermeiro de família, de modo a responder às necessidades da população da Terra-Chã, este projeto está desde há dois anos completamente ao abandono”.
O deputado Tiago Lopes, alertou ainda para o “corte 1,5 milhões de euros na anteproposta do Governo de Plano de Investimentos para 2023, nas verbas destinadas para capacitação do sistema de saúde”.
“É com manifesta preocupação que verificamos que o Governo Regional se prepara para realizar mais um corte de verbas para o investimento na capacitação do sistema de saúde”, num momento de grande expectativa e esperança para utentes e profissionais de saúde, na sequência da crise pandémica provocada pela COVID-19.
Tiago Lopes chamou a atenção para “impacto destes cortes sobre a recuperação e retoma da atividade assistencial”, e também sobre o “reforço da capacidade instalada”.
O deputado socialista realçou que eliminar por completo verbas para estas duas áreas essenciais revela uma “falta de visão e de perceção da realidade vivida no Serviço Regional de Saúde”.
Exemplo disso, referiu, subsiste no facto de desde julho os Açorianos aguardarem pela redução das taxas moderadoras, uma medida que “devia ser também implementada na Região, como fez o Governo da República e como já propôs o PS/Açores”.
“Num momento em que os governos aumentam o investimento público na capacitação dos seus sistemas de saúde, aprendendo a lição dada pela Pandemia, o Governo dos Açores retrocede, não cumpre e condiciona o futuro da Saúde na Região”, concluiu o deputado Tiago Lopes.
GPPS/AÇORES/RÁDIOILHÉU
