A deputada Hélia Cardoso defendeu hoje que a Região tem de encontrar soluções adicionais, que não dependam exclusivamente da Força Aérea Portuguesa, para as evacuações médicas urgentes. Falando a propósito de uma petição apresentada na Assembleia Legislativa Regional, que defende um sistema de evacuações médicas mais eficaz, a parlamentar clarificou que uma das soluções pode ser a utilização de voos comerciais da SATA para que os doentes cheguem ao Hospital de referência mais rapidamente.
O CHEGA defende também que as Unidades de Saúde de Ilha sem hospital devem ser dotadas de meios de diagnóstico diferenciados, para que o médico da Unidade de Saúde de Ilha, em colaboração com o médico regulador da emergência médica e os profissionais do Hospital de referência, aplique as medidas terapêuticas de estabilização. Além disso, os Serviços de Atendimento Urgente das ilhas sem hospital, deveriam contar com um profissional de medicina interna “dado que esta especialidade é a que está mais vocacionada para trabalhar nas Urgências”.
Hélia Cardoso reforçou também que “exigir a um profissional de Medicina Geral e Familiar que lide com qualquer tipo de situação clínica, sem a informação dos meios de diagnóstico que existem em meio hospitalar, ter de decidir sozinho a solução clínica mais adequada, não é justo”.
Perante as soluções apresentadas, a parlamentar saudou também a peticionária, que denunciou as 19 horas que a mãe teve de esperar por uma evacuação médica de Santa Maria para o Hospital de São Miguel, pedindo, com esta petição, uma segunda equipa da Força Aérea para se revezar em caso de necessidade urgente de evacuação médica.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU