ATUALIDADE | Bolieiro confiante em “mais mandatos” na Assembleia da República para garantir estabilidade

O Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, apelou aos açorianos para que deem “mais mandatos” à Coligação PSD/CDS/PPM na Assembleia da República nas eleições legislativas nacionais de 18 de maio, com o objetivo de contribuir para a “estabilidade política” do país e defesa dos interesses da Região.
“Apelo a mais votos e a mais mandatos com vista a garantir a governabilidade do país e a estabilidade política no Parlamento. É este o exercício de solidariedade que faço com Luís Montenegro para ser o Primeiro-Ministro de Portugal”, afirmou.
Para o líder social-democrata açoriano, “o interesse do País deve estar acima dos interesses dos partidos”, tal como Luís Montenegro assumiu desde a primeira hora.
José Manuel Bolieiro falava no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, na apresentação da lista de candidatos da Coligação PSD/CDS-PP/PPM pelos Açores às eleições legislativas nacionais de 18 de maio, que contou com a presença do candidato a Primeiro-Ministro de Portugal e líder do PSD nacional, Luís Montenegro.
“É vital termos o sentimento, mas sobretudo a racionalidade, pelo interesse dos Açores e do país, de que à representatividade e à pluralidade temos de associar como prioritárias a governabilidade do país e a estabilidade dos mandatos”, sublinhou.
Bolieiro destacou a solidariedade do Primeiro-Ministro para com os Açores, pois “honrou a palavra dada”, a começar pela efetiva comparticipação da recuperação dos estragos causados pelo furacão Lorenzo, culminando com o apoio aquando do incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo.
O Presidente do PSD/Açores considera que a candidatura de Luís Montenegro constitui “um prestígio para a nossa economia, para a sustentabilidade das nossas finanças públicas e será assim para que Portugal possa ser relevante na Europa e a Europa relevante no mundo”.
O líder social-democrata açoriano salientou que o Primeiro-Ministro Luís Montenegro “fica na história pelo facto de, em tão pouco tempo, ter a capacidade de reformar o país e ganhar o reconhecimento dos portugueses”.
Dirigindo-se aos candidatos pelo círculo eleitoral dos Açores, José Manuel Bolieiro reiterou a sua “confiança na continuidade pelo reconhecimento do bom trabalho e da credibilidade que alcançaram para, em nome da Região, alcançar resultados mesmo nesta legislatura tão curta”.
José Manuel Bolieiro considerou que Paulo Moniz e Francisco Pimentel são “merecedores da confiança dos açorianos”, face a “uma avaliação de justiça do trabalho realizado”.
Também o Presidente do PSD nacional e candidato a Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, elogiou o trabalho dos deputados açorianos Paulo Moniz e Francisco Pimentel, sobretudo por terem “sido porta-vozes e embaixadores dos interesses da Região, sempre com um nível de responsabilidade nacional”.
“Sou testemunha, quer no período em que estivemos na oposição, quer neste último ano em que lideramos a governação do País, do empenho, da competência, da dedicação e da diferença de postura dos deputados eleitos pela candidatura da AD – Aliança Democrática face aos demais”, vincou.
Para Luís Montenegro, o trabalho de Paulo Moniz e Francisco Pimentel contrasta com o desempenho dos deputados do Partido Socialista, que “estiveram preocupados sobretudo com os jogos da partidarite, da clubite e muito menos com a representação política do País”.
O Presidente do PSD nacional acrescentou que colocou “o interesse dos Açores acima de qualquer outro interesse”, enquanto os deputados do PS eleitos pela Região “nunca se conseguiram desligar da prevalência na sua ação política do interesse do Partido Socialista”.
Pelo contrário, os deputados Paulo Moniz e Francisco Pimentel “estiveram à altura da responsabilidade e enobreceram a representação da Região Autónoma dos Açores”.
“[Paulo Moniz e Francisco Pimentel] merecem um voto de confiança nestas eleições, bem como o reforço da representação da AD na Assembleia da República no círculo eleitoral dos Açores”.
Já o cabeça de lista da Coligação PSD/CDS/PPM pelos Açores, Paulo Moniz, endereçou “uma palavra de reconhecimento e agradecimento pela renovação da confiança que José Manuel Bolieiro, Luís Montenegro, as estruturas do partido e os parceiros da Coligação depositaram para encabeçar, de novo, esta lista”.
“Encaro mais esta missão com o mesmo sentimento do primeiro dia da primeira vez. É uma grande honra e uma grande responsabilidade”, salientou.
“Procuro sempre em tudo o que faço e ao que me proponho, dar o meu melhor e, neste caso, defender acerrimamente e sem descanso os superiores interesses dos Açores e de todos os Açorianos na Assembleia da República”, reforçou.
Segundo Paulo Moniz, “esta é uma lista plural e representativa, não só pelos três partidos que a compõem, mas sobretudo por candidatos que, de facto, representam as suas comunidades e são reconhecidos por provas dadas na sociedade, nas suas carreiras profissionais, assim como nas suas ilhas e na sua entrega à causa pública e ao bem comum”.
O candidato salvaguardou que, embora o último mandato tenha durado apenas 10 meses, “foi muito melhor a favor dos Açores do que os mandatos socialistas dos últimos 10 anos”.
“Este bom desempenho deve-se a termos, finalmente, um Governo da República atento, competente, cumpridor e amigo dos Açores”, considerou, pelo que “é imperioso, a bem das nossas nove ilhas e a bem do nosso povo, que assim continue”.
Paulo Moniz destacou que “muito já foi feito em menos de um ano”, recordando que, após “um Governo da República socialista que desprezava as Regiões Autónomas, depressa o atual Governo [de Luís Montenegro] pôs mãos à obra para resolver assuntos relacionados com a nossa Região que estavam há demasiados anos injustamente no fundo de gavetas”.
“De Luís Montenegro, enquanto Primeiro-Ministro, tanto como dos membros do Governo que lidera, não ficou um apelo, uma chamada ou uma mensagem minha por atender e responder e que, todos, sem exceção, se esforçaram abnegadamente, para ajudar a resolver os problemas dos Açores e de todos os açorianos”, frisou.
O cabeça-de-lista da Coligação PSD/CDS/PPM lembrou as “concretizações” alcançadas no último ano, nomeadamente o arranque do processo de substituição do cabo submarino entre os Açores e o continente, a simplificação do acesso ao Subsídio Social de Mobilidade, a redução do preço das passagens aéreas, o pagamento da dívida relativa aos prejuízos do furacão Lorenzo e a transferência de 20 milhões de euros para despesas imediatas aquando do incêndio no Hospital Divino Espírito Santo.
“E mais, muito mais haveria a dizer sobre todo o trabalho desenvolvido nestes 10 meses”, realçou, sublinhando agora “o tempo de olhar em frente e encarar com coragem e determinação tudo o que é urgente e importante fazer”, frisou.
Desde a “incontornável” revisão da Lei das Finanças Regionais às Obrigações de Serviço Público nas rotas aéreas de Santa Maria, Pico e Faial – reforçadas pelo Governo de Montenegro com 12 milhões de euros –, Paulo Moniz salvaguardou que “é obrigatório continuar a cuidar e a melhorar a vida das pessoas”.
“É imperativo incluir sempre os açorianos em todos os programas nacionais de acesso a instrumentos que apoiem as suas atividades e desenvolvam as suas vidas, em igualdade de circunstâncias com qualquer cidadão nacional”, concluiu.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU