ATUALIDADE | Aurora Ribeiro destaca a importância da Cultura para a transformação social e quer mais atenção da União Europeia
O Bloco de Esquerda dedicou o último dia da campanha eleitoral à Cultura, com encontros com o Cineclube do Faial e com a associação AvistaVulcão. Aurora Ribeiro destaca o papel da cultura na transformação social e defende que a União Europeia deve adaptar os apoios para facilitar as candidaturas de projetos de menor dimensão, particularmente nas Regiões Ultraperiféricas.
Em declarações à comunicação social, Aurora Ribeiro salientou a importância dos temas a que o Cineclube do Faial tem dedicado atenção, como “os direitos humanos, a igualdade de género, questões de guerra e paz”.
No encontro com o Cineclube, que decorreu na Praça da República, onde se realizam sessões de cinema ao ar livre, a candidata do Bloco afirmou que “já existem alguns apoios europeus para a Cultura”, mas considerou serem muito insuficientes para dar o impulso necessário às atividades culturais.
“Por isso defendemos que estes apoios devem ser reforçados nas Regiões Ultraperiféricas e que devem ser criados apoios com critérios que permitam candidaturas de projetos de menor dimensão, como os que existem nos Açores”, explicou Aurora Ribeiro.
Nesta última ação de campanha, Aurora Ribeiro esteve acompanha pelo coordenador regional do Bloco de Esquerda, António Lima, que elogiou a sua “campanha de ideias e de propostas para os Açores e para a Europa” e alertou para a importância da participação neste ato eleitoral.
“Quem quer uma Europa que responde aos problemas mais prementes da atualidade, como o clima, a paz, a coesão territorial e o desenvolvimento dos serviço públicos da Saúde e Educação, deve votar no Bloco de Esquerda”, disse António Lima.
O coordenador do Bloco defende uma Europa mais solidária, que respeite a diferença e que promova o combate às alterações climáticas, e que promova o investimento necessário para uma economia mais qualificada e para melhores serviços públicos.
“Esta é a Europa que queremos” e “está longe de ser a Europa que temos”, mas o caminho também não pode ser a Europa que a direita e a extrema-direita querem: “uma Europa que vira povos contra povos, pessoas contra pessoas”, promovendo um “discurso de ódio que leva à discriminação e à xenofobia”.
BE/AÇORES/RÁDIOILHÉU