ANGRA DO HEROÍSMO | Obra municipal em estrada na Terra Chã não resolve inundações na via pública
O Grupo Municipal da Coligação PSD/CDS/PPM na Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo mostrou hoje a sua indignação pelas recentes inundações na freguesia da Terra Chã, ocorridas num troço recentemente intervencionado pelo Município.
“É inadmissível que persistam os problemas naquele troço de estrada, que liga as Bicas de Cabo Verde, Boa Hora, Pedregal e Canada do Fisher, nas freguesias de São Pedro e Terra Chã, depois de a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo ter investido cerca de 1,5 milhões de euros na empreitada da sua repavimentação”, avança Luísa Barcelos, líder da bancada da Coligação.
“Trata-se de uma obra que durou cerca de um ano além do previsto, tendo sido inaugurada há pouco mais de mês e meio, e que devia ter resolvido as carências da rede de distribuição de águas, que frequentemente avariava, mas afinal não foi isso que aconteceu, pelo que a circulação de pessoas e bens não adquiriu melhores condições”, recorda a social-democrata.
“Em vez de contribuir para uma melhor preservação daquela infraestrutura viária, o que ficou demonstrado foi a falta de zelo por parte do Município de Angra do Heroísmo, que não foi capaz de garantir a recolha e o escoamento de águas pluviais naquela zona”, refere Luísa Barcelos.
A deputada municipal da Coligação PSD/CDS/PPM lembra igualmente “a longa espera a que a população daquelas freguesias foi sujeita no decorrer da empreitada, o que, pelo menos, indicava que a intervenção estaria bem feita, mas o facto é que persistem os constrangimentos”.
Assim, “apelamos a que a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo seja diligente e atenta na garantia de condições de recolha e de escoamento de águas pluviais, nesta e nas demais empreitadas levadas a cabo no concelho”, frisa Luísa Barcelos.
A social-democrata reforça ainda que a pavimentação de estradas, “até considerando as condições climatéricas da nossa ilha, deve mitigar tanto quanto possível a ocorrência de inundações em locais públicos, assim como nas residências dos munícipes, lamentando-se sempre que assim não aconteça”, conclui.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU
