Dia 9 de novembro, às 21h00, no Museu Francisco de Lacerda.
O FUSO INSULAR chega à ilha de São Jorge no dia 9 de novembro (sábado) para apresentar o programa de residência Laboratório Imagem em Movimento e mostrar a recente criação em vídeo de artistas que vivem nos Açores.
O Laboratório Imagem em Movimento é um espaço/tempo dedicado à criação de obras em vídeo. O propósito do programa de residência é dar oportunidade às pessoas que vivem nos Açores – sejam ou não artistas – e que se interessam pelas artes cinematográficas, de realizarem os seus projetos em vídeo, munindo-as de conteúdos e referências e apoiando-as no desenvolvimento e concretização dos seus trabalhos. Entre encontros teóricos e práticos, estimula-se a reflexão sobre a imagem em movimento como expressão artística transversal a todas as práticas, cruzando linguagens do cinema experimental, das artes visuais, da performance, da fotografia, da literatura e dos meios digitais.
Na 5ª edição do Laboratório Imagem em Movimento, a realizadora Catarina Mourão foi responsável pela componente teórica e o artista André Laranjinha pelo acompanhamento prático. Durante o verão açoriano, em encontros semanais e num processo colaborativo entre os participantes, Ana Luísa Cabral, o coletivo Atelineiras, Catarina Fernandes, Maria Emanuel Albergaria, Maria João Sousa, Sandra Medeiros e Willian da Fonseca, propuseram ideias, criaram guiões, captaram imagens e sons e aventuraram-se por ilhas de edição, para contarem as suas histórias. Autobiográficas ou ficcionais, estas obras têm no território açoriano um denominador comum.
Ana Cabral inventaria uma herança emocional em busca do passado que nunca viveu;
Atelineiras – Bia, Carol, Inês e Xico, criaram um herbário de plantas presentes na paisagem açoriana para confrontar e criticar as categorias dessa mesma flora;
Catarina Fernandes oferece-nos um gesto de amor;
Maria Emanuel Albergaria filma cenas que a seduzem e envolvem, numa reflexão sobre a importância de cultivar e cuidar;
Maria João Sousa dá-nos ver o invisível;
Sandra Medeiros reflete sobre a parte que preferimos não reconhecer em nós próprios;
Willian Fonseca evoca suas origens para falar da condição de imigrante.
Oferecer uma experiência cultural que abranja todas as ilhas e corrigir as desigualdades no acesso à criação e ao consumo de cultura nos Açores.
Em novembro o FUSO INSULAR circula pelas ilhas Terceira, São Jorge, Santa Maria e Faial com a sessão do Laboratório Imagem em Movimento, de forma a divulgar a nova criação açoriana e incentivar a participação das pessoas de todas as ilhas no programa de residência criativa.
FUSOINSULAR/RÁDIOILHÉU